Paladinos de meia pataca arrancaram Fernando Collor da Presidência da República. Nunca provaram nenhum ato de corrupção contra ele. Só conversa fiada e rancor de perdedores. Nessa linha, é saudável, justo e democrático que Collor, mais amadurecido, vigoroso e conhecedor profundo dos graves problemas que afligem a população, decida novamente disputar a chefia da nação. Trazendo de volta a chama da esperança e do otimismo para os brasileiros. Homens de bem, trabalhadores e verdadeiros patriotas não temem Collor. Só os outros.
Nas eleições de 89 Collor, também filiado em partido pequeno, começou com 3% de intenções de votos. Com alta rejeição, mas venceu a disputa com Lula. Collor lançou-se candidato em apenas 10 dias. Lambari é pescado, o jogo é jogado. O apressado come cru. Collor é o mais preparado de todos os candidatos na rinha. Fato que será demonstrado nos debates.
Patrulheira Cantanhêde
Começou cedo o muro das lamentações e desapontamentos dos eternos ressentidos e magoados, diante da anunciada decisão de Fernando Collor em disputar, novamente a Presidência da República. O esperneio é livre. Só não pode ser burro, covarde, mentiroso e estúpido. Nessa linha, surge altaneira, de tacape em punho e fantasiada de dona da verdade, a colunista Eliane Cantanhêde. A veterana jornalista não admite que Collor volte a demonstrar desejo de entrar na rinha presidencial. Com lentes desfocadas e equivocadas, afirma que o "Brasil derrubou Collor". Nada mais torpe. Collor foi apeado do cargo por causa de covarde orquestração política de adversários que derrotara nas urnas. Os ingênuos "caras pintadas" induzidos pela cerveja de graça e a possibilidade de "matar" aula, foram as ruas gritar palavras de ordem, cujos significados a maioria desconhecia. Apenas foram massa de manobra dos paladinos de meia pataca. No curto tempo que exerceu a chefia da Nação, Collor tirou o Brasil das amarras do atraso. Caiu porque não dobrou a espinha para os apetites doentios de maus brasileiros, que não queriam que o Brasil crescesse aos olhos do mundo. Não foi cassado por corrupção. Tanto que a seguir foi inocentado pelo STF de todas as levianas acusações de seus detratores. A nervosa Cantanhêde chama de "piada de mau gosto" a anunciada decisão do senador Fernando Collor disputar a Presidência da República. Piada de mau gosto e patetice, a meu ver, é debochar da opinião alheia, travestida de inventora do monopólio da verdade.