quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Collor anuncia pré-candidatura à Presidência da República

Por Larissa Bastos | Portal Gazetaweb.com


Anúncio foi feito durante entrevista à Rádio Gazeta de Arapiraca; candidatura acontece pelo PTC

O senador Fernando Collor de Mello anunciou, em entrevista à Rádio Gazeta de Arapiraca nesta sexta-feira (19), sua pré-candidatura à Presidência da República pelo PTC, do qual ele faz parte. Segundo Collor, o assunto será tratado na convenção do partido, antigo PRN, pelo qual se lançou candidato em 1989.

Durante a conversa com o radialista Isve Cavalcante, o ex-presidente ressaltou que coloca o nome à disposição do PTC, já que, na avaliação dele, há um vácuo entre os possíveis concorrentes ao Palácio do Planalto, com extrema-esquerda de um lado, representada por Lula, e extrema-direita do outro, com Jair Bolsonaro.

Fernando Collor também destacou que o anúncio na cidade de Arapiraca tem um significado especial devido à estima pela cidade, para qual ele já destinou vários recursos federais. "Hoje fiz questão de anunciar aqui em Arapiraca, por ser cidade muito querida, que quero bem", afirmou.

Ele apontou ainda que deve seguir com o programa de governo já conhecido pela população. "Tenho uma vantagem em relação a alguns candidatos porque já presidi o País. Meu partido todos conhecem, sabem o modo como eu penso e ajo para atingir os objetivos que a população deseja para a melhoria de sua qualidade de vida".

Na entrevista, o senador lembrou os momentos difíceis pelos quais passa o Brasil. Ele lembrou a importância da realização de reformas, principalmente a política, que deve diminuir o número de partidos no País. A grande quantidade, na opinião de Collor, dificulta a governabilidade.

"Alguns avanços vêm sendo atingidos, mas muitas outras reformas precisam ser executadas, sobretudo a política, para que possamos ter um conjunto de partidos que representem as faces ideológicas de uma sociedade. Não podemos conviver com 38 partidos, dos quais 27 com representação no Congresso Nacional. Isso traz uma possibilidade de ingovernabilidade muito grande", expôs.

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