domingo, 3 de outubro de 2010
Eleições 2010: Governo do Estado

Calma, pessoal. O eleitorado de Alagoas é de 2.033.483 de cidadãos. Foram apurados 1.588.517 (78,12%). Ainda faltam 444.966 (21,88%), mas não se pode esquecer que as urnas dos centros urbanos foram conferidas primeiro. Agora, o interior e os subúrbios podem revelar a grande surpresa. A diferença é muito pouca. Ronaldo Lessa tem 301.846 (28,93%). Collor 292,314 (28,02%). Ainda há esperança para Collor no segundo turno. Eu aposto nisso. Fiquem de olho. Outras informações daqui a pouco. Vamos torcer...
Collor vota acompanhado pela família
Fernando Collor votou no colégio católico Imaculada Conceição, na orla marítima de Maceió, por volta de 10h. Ele estava acompanhado da mulher e das filhotas gêmeas, que estavam com adesivos do candidato colados no vestido.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Serra no debate da Globo: mais um tiro no pé
Como era esperado, Dilma não deu a menor importância ao Serra, no debate final, na Globo. Serra fez de tudo para provocar Dilma, tentando monopolizar o debate entre os dois. Em vão. Ponderada, não deixando nada sem resposta, Dilma também foi veemente e firme quando foi preciso. Serra novamente errou feio, querendo comparar a biografia dele com as obras sociais de Lula. Tiro no pé. Dilma vai vencer Serra em todos os Estados, em todas as regiões, em todas as camadas sociais, com exceção dos muitos ricos. Dilma também vencerá entre as mulheres, acabando com a tolice de que mulher não vota em mulher.
Está em suas mãos...
José Sarney

O erro da oposição
A prática de eleições nos fornece algumas leis fundamentais, a primeira delas a de que não se pode fazer uma campanha sem discurso. Os resultados que estamos vendo agora comprovam esse axioma. Desde o princípio estava claro o discurso Lula-Dilma: a continuidade baseada em resultados do governo, que iam dos índices sociais até o patamar internacional alcançado pelo Brasil. José Serra mostrou uma fantástica obstinação para ser candidato sem ter nenhum discurso preparado para um embate dessa envergadura. Sua mensagem foi ultrapassada e fora de moda: o seu governo de São Paulo e a promessa de repeti-lo no Brasil. Essa foi sempre a cantilena dos candidatos de São Paulo, sem uma visão abrangente do País. No Nordeste, cada vez que se repete isso, aumenta o ressentimento do primo pobre. E esse erro é tão arraigado que eu ouvi de Quércia, quando disputou a sucessão de Fernando Henrique, e eu lhe disse que era difícil combater o Plano Real e seus números altos de pesquisa: “Fale comigo depois que começarem os meus programas de televisão e eu mostrar o que fiz por São Paulo.” Foi essa visão paulista e o êxito do seu governo que convenceram Serra a ser tão candidato. Sua visão é a mesma visão paulista de Quércia, de Alkmin e de Adhemar. O único candidato paulista que rompeu essa deformação foi Jânio Quadros, porque fugiu dela, não totalmente, mas juntando ao argumento de bom governo o discurso udenista do moralismo. E foi este que lhe deu a vitória, que teve como símbolo a vassoura. FHC não tinha sido governador e não foi um candidato de S. Paulo. Foi da economia e de Itamar. Por outro lado a estratégia montada pela oposição foi errada, equivocada e quase primária. Quando Lula chegou ao poder, 65% do PMDB era contra ele. O partido tinha sido aliado do Serra com direito a vice, a deputada Rita Camata, excelente nome. Talvez seduzido pela posição da imprensa, que nunca é uma posição política e vive muito do questionamento dos governos, o PSDB escolheu o PMDB para colocá-lo como um partido fisiológico e todo ele contaminado pela doença do governismo. O resultado foi unir o Partido e deixá-lo apenas com uma saída: uma composição com o governo. E nisto a sedução do presidente Lula funcionou a todo vapor, com o instrumento que é o motor do regime democrático: o diálogo. O resultado foi que o chefe da secção dissidente do PMDB saiu vice de Dilma e todo o partido uniu-se em torno do seu nome. Os novos dissidentes foram inexpressivos. E a única via de alternância passava pelo PMDB. O PSDB fechou-a, na demonização que lhe fez. Quanto ao DEM a história é outra. Sua doença foi a inanição. Foi perdendo todos os seus políticos, e os teve em certo tempo, os melhores do país. Quando morreu Antonio Carlos Magalhães tive oportunidade de dizer: “Morreu o último grande político da oposição. Agora o DEM vai desaparecer e o PSDB não vai mais respeitá-lo.” Aconteceu. O único que se salvou do incêndio foi Aécio. Sua performance foi gol de placa. As montanhas de Minas não o impediram de ver a realidade e que sem discurso não se ganha eleição.
José Sarney foi governador, deputado e senador pelo Maranhão, presidente da República, senador do Amapá por três mandatos consecutivos, presidente do Senado Federal por três vezes. Tudo isso, sempre eleito. São 55 anos de vida pública. É também acadêmico da Academia Brasileira de Letras (desde 1981) e da Academia das Ciências de Lisboa
Collor 14: Campanha bonita. Campanha vitoriosa.
Collor segue na frente. Forças do atraso têm disputa acirrada pelo segundo lugar

Collor 31%, Téo 26% e Lessa 24%
Fernando Collor mantém tendência de ascensão, crescendo um ponto percentual e seguindo na frente em Alagoas, segundo as pesquisas de intenção de voto do Gazeta Pesquisa (Gape). Aparece com 31% dos votos. Tinha 30% na última pesquisa. Teotônio Vilela, com a máquina na mão a todo vapor, confirmou o que se esperava. Passou Ronaldo Lessa (PDT). É o segundo colocado, com 26% das intenções de voto. Tinha 22%.Cresceu 4% com relação à ultima pesquisa. Em terceiro lugar, mostrando tendência de queda, aparece Lessa, com 24%. Tinha 26%. Há um empate técnico entre os dois que disputam quem vai para o segundo turno com Collor. Com a margem de erro de 3 pontos percentuais, a pesquisa reforça a tendência de um segundo turno. O candidato do PSOL, Mário Agra, subiu. Aparece em quarto lugar, mas com apenas 2 pontos percentuais. Os demais candidatos não marcaram ponto. De acordo com o Gape, há um universo grande de indecisos a conquistar nesta reta final. 10% dos eleitores entrevistados disseram não saber em quem votar. 4% afirmam que votarão nulo. Apenas 2% não quiseram opinar. Por isso, a militância collorida precisa intensificar a panfletagem e o convencimento de parentes, amigos, colegas e vizinhos nesta reta final. São pelo menos 10% a serem convencidos de que apenas o "14" pode ajudar Alagoas a recuperar o tempo perdido. A pesquisa, registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) com o código-efae232e1f, foi realizada nesta quinta-feira (30/09), em 25 municípios alagoanos. Foram entrevistados 1.055 eleitores.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
STF: eleitor pode votar portando apenas identidade com foto

Você sabia que, mesmo abortado, governo Collor foi fundamental para a modernização e melhoria do Brasil? Confira.

Você Sabia? I
Você sabia? II
Você sabia? III
Você sabia? IV

Você Sabia? VIII
Você Sabia? IX
Você Sabia? XI
Você sabia? XIV
Você sabia? XV
Você sabia? XVI

O Governo Collor investiu no sistema HABITACIONAL $ 1 bilhão e 500 milhões de dólares. O Governo FHC investiu no sistema HABITACIONAL $ 600 milhões de dólares.
Você sabia? XIX
Você Sabia? XXI
No Governo Collor o padrão das viagens internacionais era de 12 pessoas máximo viajando em avião comercial. No Governo FHC, utiliza-se como padrão de 100 a 150 pessoas em avião oficial, com tudo pago pelo povo.

Você Sabia? XXIII
Você Sabia? XXIV
Você Sabia? XXV
No governo Sarney o Brasil decretou a moratória. No governo Collor o Brasil renegociou e começou a pagar a dívida externa.

Você Sabia? XXVIII
Até 1989 e a partir do governo FHC, o orçamento apresenta déficits mensais. Durante o governo Collor o orçamento apresentou mensalmente, sem falhar nenhum mês, um superávit.
Você Sabia? XXIX
Você Sabia? XXX
Até 1989 os computadores existentes no mercado brasileiro eram quatro (4) gerações atrasadas aos utilizados no resto do mundo. Com a abertura de mercado implementada pelo goveno Collor, os brasileiros passaram a ter acesso aos mais modernos computadores existentes no mercado internacional.
Você Sabia? XXXII
Foi durante o governo Collor que as companhias de mineração de ferro tiveram lucro, após 15 anos .
Você Sabia? XXXIII
Em 1989 o pagamento do funcionalismo público correspondia a 5.3% do PIB. No governo Collor baixou para 3.7% do PIB. Hoje em dia é de 5.6% do PIB, o maior dos últimos 10 anos.

Você sabia? XXXVIII

Você sabia? XL
Foi o Governo Collor que sancionou lei que criou o Conselho e o Fundo Nacional da Criança e do Adolescente.
Você sabia? XLIV
No Governo Collor, o Banco do Brasil só registrou recordes positivos, só SUPERÁVITS. Veja os números em milhões de dólares:
Governo Collor
1990 SUPERÁVIT 293.100 milhões
1991 SUPERÁVIT 252.000 milhões
1992 SUPERÁVIT 446.800 milhões
Governo Itamar
1994 SUPERÁVIT 128 milhões
Governo FHC
1995 DÉFICIT -4.373 bilhões
1996 DÉFICIT -7.243 bilhões
Você sabia? XLVI
Você Sabia que a dívida externa privada, que corresponde a 53% da dívida externa brasileira, aumentou 120% com o Governo FHC ? Veja abaixo a evolução da dívida externa privada:
- Governo Collor 1992 US$ 42,512 milhões
- Governo Itamar 1993 US$ 60,965 milhões
- Governo Itamar 1994 US$ 71,801 milhões
- Governo FHC 1995 US$ 93,832 milhões
Você sabia? XLVII
Você sabia que o crescimento da produtividade indústrial duplicou no Governo Collor ? Durante o governo Sarney o crescimento era de 3 % Durante o governo Collor o crescimento foi de 7.3 %
Você sabia? XLVIII
Você sabia que a Rede Pública perdeu 6 mil leitos depois de Collor? No governo Collor o Brasil, através do SUS, dispunha de 498 mil leitos, ou 3,32 vagas por 1000 habitantes. No governo FHC são 400 mil leitos, ou 3,03 vagas por 1000 habitantes. Ou seja menos 8,73% do total.
As 100 principais realizações do Governo Collor de Mello

Clique aqui para conferir.
Carreatas de Collor empolgam alagoanos
GRANDE CARREATA POR TODA PARTE ALTA DE MACEIÓ
Imensa carreata animou, na noite desta quarta-feira (29/09), os moradores do bairro Santa Lúcia e de toda parte alta de Maceió. VEJA AS FOTOS:
Eleições 2010. Não erre. Treine antes para não perder o seu VOTO


Como Votar
Usando o teclado da urna, que é similar ao do telefone, digite o número do candidato de sua preferência.
Na tela, aparecerão a foto, o número, o nome e a sigla do partido do candidato.
Se as informações estiverem corretas, aperte a tecla verde CONFIRMA.
A cada voto confirmado, a urna emitirá um rápido sinal sonoro.
Após o registro do voto para presidente, a urna emitirá um sinal sonoro mais intenso e prolongado e aparecerá na tela a palavra FIM.
Como corrigir o voto
Se não aparecerem na tela todas as informações sobre o candidato escolhido, aperte a tecla laranja CORRIGE e repita o procedimento anterior.
:: Como votar no partido (voto de legenda)
Caso você queira votar na legenda, digite o número do partido, que corresponde aos dois primeiros algarismos do número do candidato e confirme o seu voto apertando a tecla verde CONFIRMA.
O voto na legenda só será possível em relação aos cargos de deputado federal e deputado estadual/distrital.
Como votar em branco
Para votar em branco, aperte a tecla BRANCO.
Confirme o seu voto apertando a tecla verde CONFIRMA.
Cuidado! Seu voto poderá ser nulo se você digitar um número de candidato ou de partido inexistentes e depois apertar a tecla verde CONFIRMA.
Simulação de votação na Urna Eletrônica
Após ter lido atenciosamente as instruções de como votar, faça uma simulação de votação na urna eletrônica.
Vote aqui (Eleição Nacional)
Vote aqui (Eleição no DF)
Vote aqui (Voto em Trânsito)
Vote aqui (Exterior)
Nota: Para visualizar a applet o seu computador precisa do Java instalado. Obtenha mais informações sobre o Java e procure a última versão da Máquina Virtual Java aqui.
Serviços ao Eleitor (Título e local de votação)
Consulta por Nome
Consulta por Título
Para saber mais, clique aqui
Ainda o Debate Gazeta/Globo

1° Bloco
2° Bloco
3° Bloco
Na pergunta sobre a Saúde em Alagoas, Collor afirmou que esteve em União dos Palmares tentando evitar o fechamento do único hospital na região do Mundaú por falta de apoio do governo para conseguir recursos federais. Lembrou que como Presidente da República recebeu vários prêmios da Unicef e da ONU por seus programas na Saúde, concluiu o Hospital Universitário e construiu o Hospital Geral do Estado. "Precisamos investir mais na Saúde e a Lei de Responsabilidade Fiscal permite mais recursos, que hoje não são usados." Collor vai priorizar as UPAs, melhorar os salários e lutar para aumentar o repasse do SUS para os hospitais. Collor questionou o atual governador sobre a poluição das praias e lagoas. O governador admitiu que a capital tem "as aguas mais bonitas e também as mais horrorosas" e disse que está fazendo um programa de saneamento. Collor esclareceu que os dados apresentados não coincidem com os oficiais e que apenas 11,3% das casas tem saneamento básico. Lembrou também que depois da drenagem da bacia da Pajuçara, construção do emissário submarino e a dragagem da lagoa do Mundaú que fez como Governador, em 1988, nada mais foi feito. Teotonio ficou sem resposta.
4° BlocoTeotonio e Lessa trocaram acusações. Teotonio disse que recebeu o governo de Lessa com altos índices de violência. Lessa acusou Teotonio de não se preocupar com a educação e não ter capacidade para usar os recursos federais. "O que o governador fala não bate com a realidade", disse Lessa. "O que você diz parece uma brincadeira", rebateu Teotonio.
Collor apresentou suas propostas de Governo, como as escolas de ensino integral e educação continuada, com quatro refeições e assistência médica e dentária, que vai semear por todo o estado. Collor concluiu: "A esperança de uma Alagoas melhor é o que me motiva a ser Governador. Vou colocar minha experiência a favor do povo alagoano e fazer as mudanças aconterem." Durante o debate, todos os candidatos, sem exceção, não perderam a oportunidade de comentar e criticar a péssima situação em que Alagoas se encontra. O atual governador ainda tentou se justificar repetindo várias vezes "que ainda há muito a fazer". Ou seja: ele mesmo reconhece que não fez quase nada.
A pergunta fica no ar: ele merece mais quatro anos?
Dilma Rousseff recebeu o apoio maciço de líderes cristãos

A candidata à Presidência da República pela coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, se reuniu ontem (29) por cerca de duas horas com representantes de 11 entidades religiosas de todo país em Brasília. Os cristãos declararam apoio maciço à petista nas eleições de domingo. Os líderes religiosos também divulgaram uma carta aberta repudiando “a boataria cruel e mentirosa” que vem sendo disseminada contra Dilma na Internet. Após o encontro, Dilma concedeu uma entrevista coletiva em que reafirmou seu compromisso com a vida e sua posição contrária ao aborto. A candidata também rejeitou a possibilidade de convocação de um plebiscito no país para decidir sobre a questão. “Não sou a favor de um plebiscito porque ele dividiria a nação entre aqueles que defendem e aqueles que são contra. A legislação existente hoje pacifica todas as posições. Eu sou contra mudar a lei”, enfatizou. Ela também salientou que nunca fez qualquer referência sobre a vitória nas eleições baseada em pesquisas, lembrando que os jornalistas são testemunhas disso ao longo de sua jornada na campanha. Por isso, ela fez questão de repudiar as informações falsas que estão circulando pela Internet afirmando que ela usou inclusive Deus para dizer que não seria derrotada. "Eu lamento isso profundamente, porque nunca saíram da minha boca palavras nesse sentido”, argumentou.
Valores pela vida
Durante o encontro, os cristãos deram declarações de apoio à candidata e reafirmaram que confiam na sua posição e na capacidade de Dilma de valorizar a família e os valores pela vida. “Vocês podem ter certeza que nossa relação será pautada pelo diálogo, pela parceria e pela colaboração”, disse Dilma para os cristãos. Dilma afirmou que precisará do apoio das igrejas principalmente no combate às drogas, em especial ao crack. “Sozinho, o Estado não vai conseguir resolver esse problema das drogas e do crack. Por isso, vai ser fundamental nossa parceria com as igrejas a as casas de reabilitação”, comentou. O presidente do Conselho Nacional de Pastores do Brasil, bispo Manoel Ferreira, disse que Dilma é “um instrumento de Deus e do presidente Lula” para continuar realizando a mudança que o Brasil precisa.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Vox Populi: Dilma mantém larga vantagem e vence no 1º turno

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, aparece, pelo terceiro dia consecutivo, com 49% das intenções de voto no tracking Vox Populi/Band/iG publicado nesta terça-feira. José Serra (PSDB), segundo colocado, oscilou um ponto para cima e agora tem 25%. Já a presidenciável do PV, Marina Silva, que um dia antes contava com 13%, agora soma 12% - o que interrompe uma sequência de três dias consecutivos de crescimento. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. Apoiada pela alta popularidade do presidente Lula na região, Dilma tem o melhor desempenho entre eleitores do Nordeste: 65%. Na região, no entanto, a ex-ministra da Casa Civil já contou com até 73% das preferências. Na mesma região, Serra teria hoje 15% dos votos, de acordo com a projeção, e Marina, 7%. Dilma ainda lidera em todas as regiões, mas encontra seu pior cenário no Sudeste, onde ela conta com 42% das intenções de voto – contra 27% de Serra e 16% de Marina. Já o candidato tucano tem mais votos no Sul (34%), contra 45% de Dilma no local. Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não são apresentados, a petista aparece à frente, com 43% das citações (um ponto a mais que na pesquisa anterior); Serra tem 22% e Marina, 9%. O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas, sendo que um quarto dessa amostra é renovada diariamente.
Debate na Globo: enquanto os demais candidatos brigavam...

Fernando Collor explicou que o concurso público é uma das saídas para o combate a violência:
“São cerca de 2,5 mil policiais militares para quase três milhões de habitantes. De fato, esse efetivo é muito pequeno para minimizar os índices de criminalidade. Além disso, 60% da tropa já tem mais de 45 anos”.
Sobre a Saúde, Fernando Collor falou:
“A situação de fato é caótica. Estive em Arapiraca para tentar evitar que um hospital particular feche por falta de condições de funcionamento. Assim também ocorre ao Hospital de Santana do Ipanema. Nós precisamos investir e ir além do quesito fiscal“.
“É preciso que aumentemos o repasse do SUS para os hospitais. Quando presidente, recebemos inúmeros prêmios pelos investimentos em Saúde, como na política de erradicação do Sarampo. Irei implantar os muitos projetos que deram certo aqui em Alagoas”
No 4° bloco Fernando Collor perguntou a Teotonio Vilela sobre violência, e falou de uma caminhada que fez em Chã de Bebedouro, ocasião em que foi abordado por uma comerciante que pediu providências no combate a criminalidade e quis saber os planos de governo do tucano, caso seja reeleito.
E ao final do debate, Fernando Collor declara:
Candidatos ao governo de Alagoas mostram concepções diferentes no enfrentamento da criminalidade

Durante o debate entre os candidatos ao governo de Alagoas, promovido pela Rede Globo na noite de ontem ,28 (terça-feira), o ex-presidente Fernando Collor de Melo (PTB), mais uma vez, questionou o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) sobre o crescimento da violência no estado, proporcionalmente, hoje, com os maiores índices de criminalidade do País: "O seu governo prende as motos que trafegam pelas ruas, mas não prende os assaltantes". O governador tentou questionar o ex-presidente confundindo ações contra pequenos pivetes com o necessário enfrentamento do crime organizado: "não adianta ficar batendo (...) não é saindo por aí dando munhecada na molecada que vai resolver o problema". E mudou logo de foco, atacando não Collor, que lhe fez a pergunta, mas o outro adversário, com quem disputa o segundo lugar em 03 de outubro, dizendo que a violência já havia aumentado "em cerca de 300%" durante o governo de seu antecessor, Ronaldo Lessa (PDT). O ex-governador Ronaldo Lessa rebateu as críticas, questionando Teotonio sobre as providências na área da Segurança: "Se é verdade que aumentou a criminalidade no meu governo, você foi irresponsável porque não fez nada". Quer dizer: o embate, em mais um debate, ficou mesmo entre os dois que fazem de tudo para ir para o segundo turno com o líder Fernando Collor. Mas a violência desta disputa pelo segundo lugar pode provocar um fato curioso. Os ataques mútuos entre Lessa e Teonio estão tão contundentes e de baixo nível que, se realmente um deles conseguir enfrentar Collor no 2º turno (o que parece pouco provável), com certeza não conseguirá agregar novos votos entre os eleitores daquele que não continuar na disputa depois de 03 de outubro. Resultado: a eleição em Alagoas parece já definida com Collor.
Você sabia?
Foi o governo Collor que elaborou o mais audacioso Plano Nacional de Combate à Violência contra a Criança e o Adolescente e criou o Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas também combateu com firmeza a criminalidade e o tráfico de drogas, tanto com medidas de prevenção quanto de repressão, numa visão global sobre o assunto.
Criminalidade
"A minha posição em relação a isso [criminalidade] é de que os governos estaduais, obedecendo ao princípio federativo que rege não somente a República, mas a própria Constituição, têm de encontrar meios, maneiras e métodos mais eficientes de combate à criminalidade".
"Eu compartilho da idéia de que esse índice de criminalidade, que é realmente preocupante, de que essa escalada de seqüestros, que é atemorizante, devam ser combatidos de uma maneira eficaz, por uma polícia bem aparelhada, por uma polícia que esteja apta a prevenir e não a remediar".
(Entrevista concedida pelo presidente Collor à televisão, Palácio do Planalto, 04/07/90)
Clique aqui e aqui para conferir algumas posições históricas do presidente Collor sobre a questão da criminalidade e do combate às drogas