Alagoas está na expectativa para o último debate com os candidatos ao governo do Estado antes das eleições de 3 de outubro. O debate terá início às 22 horas e contará com a participação de Teotonio Vilela (PSDB), Fernando Collor (PTB), Ronaldo Lessa (PDT), Mário Agra (PSOL) e Jeferson Piones (PRTB). O único a ficar de fora é o microempresário Tony Cloves (PCB), devido à falta de representatividade de seu partido no Congresso Nacional, um dos critérios adotados pela Rede Globo de Televisão. Os postulantes terão uma hora e 35 minutos para apresentar suas propostas ao eleitor alagoano. De acordo com a diretora de Jornalismo da TV Gazeta, Maria Goretti, toda a equipe está envolvida para que tudo transcorra da melhor forma. Espera que o objetivo do debate seja a discussão das propostas e soluções de problemas para Alagoas. “Que não partam para o campo pessoal”, complementa. O debate, mediado pelo jornalista Alexandre Garcia, que chegou no final da manhã à capital alagoana, será dividido em cinco blocos. Dois com temas determinados sobre educação, saúde, segurança pública, habitação, que serão sorteados pelo mediador. Os questionamentos serão elaborados pelos próprios candidatos e feitos entre si. Os outros dois blocos serão livres e o último será destinado às considerações finais. A partir das 18 horas haverá mudança no trânsito da Ladeira da Catedral, desviando o fluxo de veículos para a Rua Ângelo Neto.
Por Amanda Farias /Alagoas em Tempo Real
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Collor participará do último debate antes das eleições
Caminhada da Vitória tomou conta da Orla
Neste domingo as praias da Jatiúca e da Ponta Verde foram invadidas por uma multidão collorida!Com uma energia contagiante Fernando Collor, Galba Novaes, e Alvaro Vasconcelos arrastaram todo mundo em sua caminhada pela vitória. Os moradores que assistiram a grande caminhada através das janelas de suas casas puderam ver uma enorme onda vermelha, branca e azul que se extendia por toda a orla. Em um clima de alegria as pessoas cantavam "Por onde o Collor passa ele arrasta o povo", enquanto muitos pareciam seguir a letra da canção e se apressavam para integrar a grande marcha. Além de seu tamanho a caminhada também impressionou pela organização e a limpeza, ao contrário de uma outra carreata que ocorreu mais cedo no mesmo percurso. Agora só nos resta aguardar para que essa alegria se repita novamente após as eleições, quando Alagoas eleger Collor de novo, porque ele já mostrou que tem vontade de trabalhar, e de governar para o povo.
Confira as fotos:


Caminhadas por Alagoas: um depoimento emocionado
“Eu caminho pelo nosso estado e vejo a minha gente tão pobre, tão sofrida... esquecida. Ando por povoados e cidades com aperto no coração ao ver crianças brincando no meio da lama, do esgoto. Mães morando em casebres de taipa, sem nada para colocar na mesa. Penso nas lágrimas das mulheres que enterraram seus bebês, vítimas da maior mortalidade infantil do país. Imagino a dor e o drama de outras mães que igualmente sepultaram seus filhos adolescentes, porque Arapiraca e Maceió se tornaram as duas cidades brasileiras com maior número de jovens assassinados. Eu olho a minha gente nos olhos e me pergunto: o que fizeram para nos deixar tão podres, tão humilhados? E vejo nos olhos deles que, apesar de tudo, ainda há esperança. A esperança de ter um governo que os ajude a realizar os sonhos de ver o filho crescer, de ter comida na mesa, de ter o seu emprego. É por essa gente, a minha gente, que eu sigo caminhando, porque é com ela e para ela que eu quero governar Alagoas.”
Fernando Collor de Melo
Marina Silva: defesa da Natureza ou da “Natura”?
A estrutura apátrida tucana está desesperada. Diante do óbvio desastre da insonsa candidatura José Serra, tentam inflar a santa-do-pau-ôco, Marina Silva. A idéia é, pelo menos, forçar o segundo turno. A tarefa é tão ingrata como encher pneu furado, pois sua candidatura tem alguns pecados originais insuperáveis.
Primeiro: dona Osmarina não é nada confiável.
Assim como o falastrão Cristovam na Educação, só fez besteira no Meio Ambiente e acabou despedida. Isto porque tentou sabotar o governo Lula de todas as formas, em pleno exercício da pasta. Era a quinta coluna dentro do governo. Desagregou a estrutura do Ibama e do Instituto Chico Mendes, perseguiu funcionários, desmantelou o que funcionava, aparelhou o Ministério do Meio Ambiente com pessoas oriundas de Ongs, fundações e instituições internacionais interessadas no congelamento do País, contaminou as políticas de proteção ambiental e órgãos oficiais com ideologias, recursos externos e imposições apátridas inaceitáveis. Fez de tudo para inviabilizar as necessárias políticas energéticas para o País, fato que a colocou em confronto direto com a desenvolvimentista Dilma Rousseff. A Lady Osmarina também facilitou a compra de terras brasileiras por conglomerados estrangeiros e privatizou a Amazônia, permitindo concessões de florestas pela Lei nº 11.284, de 02.03.2006, o que permitiu o aprofundamento da presença estrangeira em unidades de preservação, as quais já ocupam cerca de meio milhão de quilômetros quadrados do território nacional. Segundo o doutor Adriano Benayon, considerada a 'lei de privatização' da Amazônia, permite licitar concessões por 40 anos, prorrogáveis por outro tanto, para a exploração de florestas públicas num espaço de 40% do território brasileiro. Não estabelece limite de extensão das áreas a ser concedidas, nem restringe a habilitação de estrangeiros. Essa restrição seria, de resto, inconstitucional até que se restabeleça na CF a distinção entre empresas de capital estrangeiro e de capital nacional.
Quem pagar mais terá direito a explorar a floresta de acordo com o plano de manejo anualmente aprovado, não havendo dúvida de que o Banco Mundial velará para que grandes grupos internacionais sejam bem atendidos nos editais referentes às áreas oferecidas. Na realidade, está-se discriminando contra a sociedade nacional, uma vez que são totalmente díspares as condições de acesso aos mercados e às concorrências públicas das transnacionais e de produtores brasileiros médios e pequenos. Essa é a experiência verificada na indústria, no comércio e nos serviços, inclusive financeiros, e em curso no agronegócio. As empresas mundiais praticamente não precisam investir senão quantias ínfimas de seus recursos para apropriar-se, de modo cada vez mais exclusivo, dos meios de produção existentes no Brasil. Por tudo isso e com razão, Lula demitiu a apátrida dona Osmarina. O presidente teve que escolher entre a visão atrasada e nobiliárquica da geopolítica ambientalista malthusiana imposta de fora ou o progresso e os investimentos voltados para o povo brasileiro. Escolheu a segunda opção. Por isso, mandou Marina para rua e fortaleceu Dilma. Claro! Vingativa, covarde, traíra, dona Osmarina teve que assumir sua verdadeira cara e foi logo servir de vassala e trampolim para o apátrida Serra.

Segundo: Osmarina não tem votos nem no Acre.
É isso mesmo. Até agosto, não parecia que Rio Branco tinha uma candidata a presidente saída dos seringais do Acre. Não se via adesivos de carro com o "Marina 23" (número aliás que ela já confundiu com 45 em recente comício...). Um sintoma do desempenho sofrível nas pesquisas de opinião da candidata do PV, Marina Silva, que está com 32% das intenções de voto dos acrianos, seis pontos atrás de José Serra (PSDB), líder da disputa no Estado. É comentário geral no estado que a senadora representa não os acrianos, mas a oligarquia britânica. E que não se reelegeria se fosse candidata ao Senado. Aliás, nem a síndica de condomínio. Por isso, dizem, escolheu servir de pau-mandado para Serra forçar o segundo turno.
Terceiro e o pior: dona Osmarina quer roubar os direitos tradicionais de índios e caboclos para beneficiar transnacionais de cosméticos.


A necessidade de agregação de valores aos produtos da Amazônia
ALCMS: de Área de Livre Comércio a Área Industrial - José Sarney (PMDB-AP), um desenvolvimentista, sempre atacado por dona Osmarina, principal aliado de Lula no Congresso e apoiador da candidatura Dilma para a Presidência, há muito vem lutando no Congresso Nacional pela aprovação do projeto de lei de sua autoria que beneficia a Amazônia Ocidental - e a Área de Livre Comércio de Macapá-Santana - com incentivos fiscais que permitirão a agregação de valores aos produtos típicos da Amazônia. O projeto encontra-se enrolado na Câmara (ouça matéria da Rádio Câmara sobre o assunto). Mas, ao mesmo tempo que tenta aprovar seu projeto no Congresso, o senador está tentando aperfeiçoar a ALCMS – Área de Livre Comércio de Macapá e Santana – de outra maneira. Ele vem sendo o principal articulador da regulamentação das chamadas ZPEs – Zonas Produtoras de Exportação – junto ao Presidente Lula, que poderiam dar maior dimensão e produtividade ao que já existe no Amapá. Isto porque foi o criador, há vinte anos, das primeiras destas plataformas de exportação no país. Com o apoio que vem dando ao governo Lula, vem conseguindo progressos. Dia 15 de janeiro, a primeira vitória: Lula assinou a - MP 418 – regulando a Lei 11.508/07, que cria as ZPEs - Zonas de Processamento de Exportação. Quanto ao projeto que está na Câmara, a frente de batalha não depende necessariamente do apoio de Lula. Lá o projeto de Sarney encontra certa resistência de alguns lobbys das indústrias da Região Sudeste (que apoiam Serra), que temem que seja criada mais uma Zona Franca de Manaus. O que é um erro crasso, pois, diferente da atual Zona Franca de Manaus, que trabalha com grande quantidade de insumos importados, as isenções de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) previstas pelo projeto para a Amazônia Ocidental e o Amapá se aplicam a bens elaborados com matérias-primas regionais, incluindo produtos de origem animal, vegetal, mineral, agrossilvopastoril, agroindustrial, de biodiversidade, máquinas e implementos agrícolas, cerâmicas e vidros. Daí a importância para a agropecuária, a indústria moveleira ou o extrativismo, pois estes setores serão diretamente beneficiados, na medida em que exportarão não apenas matéria-prima bruta, mas poderão agregar valor ao que for exportado, permitindo a obtenção de preços mais interessantes e o desenvolvimento da indústria local, gerando emprego e renda para o povo.


Desigualdade e preconceitos - Enquanto isso, segundo o IBGE, num universo de 180 milhões de habitantes, 72 milhões de brasileiros sofrem de "insegurança alimentar". Mulheres, negros, pardos, nordestinos e nortistas são os mais afetados. Desses excluídos, 14 milhões literalmente passam fome e 6 milhões moram em casas com rendimento mensal de até 65 reais por pessoa. Nos estados de Roraima, Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia, o porcentual de domicílios com insegurança alimentar grave ultrapassa os 10%. Já São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm porcentuais próximos a 4%. Daí a importância de projetos como a do senador José Sarney.
Não deixe de ler:
domingo, 26 de setembro de 2010
É o Lula e a Dilma apoiando Collor...pelo bem de Alagoas!
MEGA CAMINHADA DA VITÓRIA
É neste domingo (25/09), a partir das 14h, com concentração no posto 7, na praia da Jatiúca, a mega caminhada da vitória do governador Collor. Vamos lá para coplocar o 14, o Governo do Povo, no poder.
sábado, 25 de setembro de 2010
O oportunismo dos derrotados
A menos de 10 dias das eleições o Papa Pedro Simon, Primeiro e Único, resolveu trocar Dilma por Marina. Pobre Marina. Apoio do contra é isso. Gesto feio do falastrão Simon. Na minha terra o gesto de Simon chama-se pouca vergonha, demagogia, oportunismo, cretinice e cinismo. Dilma vence Serra de goleada, também no Rio Grande do Sul. O senador sabe que não terá espaço nem comida boa com o governador eleito do PT, Tarso Genro. Desesperado se agarra em Marina para ver se pega sobras da mídia. Simon é como FHC, toda vez que abre a boca tira votos de quem esteja apoiando. A saída do teatral Simon é continuar por mais 4 anos no senado, com seus discursos vazios e pretensiosos. Ninguém merece.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Transmissão ao vivo do comício em Porto Alegre com Dilma, Tarso e Lula
Clique no botão com a seta para assistir o comício da vitória em Porto Alegra com Dilma Rousseff (PT), o presidente Lula, o candidato a governador Tarso Genro (PT/RS), e os candidatos ao senado Paulo Paim (PT/RS) e AbgailPereira (PCdoB)
Observatório do Limongi
Gostando ou não do Presidente Lula, temos de reconhecer, que a popularidade de seu governo, ao contrário do de FHC, é um fenômeno que não tem precedentes na história do nosso país. Temos de reconhecer que, ao contrário do antigo presidente, não modificou a Constituicáo Brasileira para tornar possível sua reeleiçao. Também devemos reconhecer que nenhum presidente chegou no fim de seu governo com cacife para recomendar a votação no candidato de sua preferência. O Presidente Lula está fazendo abertamente e democraticamente a campanha da Dilma. FHC não fez campanha para Serra no passado nem no presente, porque os próprios correligionários preferiram mantê-lo longe dessa atividade! Ora, se Serra está muito abaixo de Dilma nas pesquisa, sem o FHC fazer campanha aberta, imaginem senhores se o tivessem deixado!
Parabéns aos ministros do STF
Meus respeitos e meus aplausos aos ministros do STF que no julgamento do ficha limpa não rasgaram a Constituição e não cederam ao canto demagogo e hipócrita da platéia. A propósito, creio que o candidato Agnelo deveria novamente pedir socorro a Lula porque a situação eleitoral para ele ficou novamente braba em Brasília. É pelo menos o que mostram as pesquisas. Não quero duvidar delas.
Aécio vem para ficar no muro
Com a vitória de Dilma dia 3 vindouro, o PSDB passará a pão e água com o PT e com o governo. É do jogo, embora os sábios tucanos demoram a deixar o salto alto e cair na realidade. Aécio anuncia que vai comandar uma "oposição moderada". Ora bolas, o que é isso? Pão com manteiga, feijoada ou tutu a mineira? Oposição é oposição de verdade, firme, contundente, vigilante, sem afrouxar, ou não é nada. Por isso que digo e reitero, Lula e adeptos morrem de rir quando ficam sabendo de asnices como esta divulgada por Aécio. Ou seja, Aécio não quer briga, quer ficar no Senado fritando bolinho. Lamentável. Claro, hoje, mais do que ninguém, o próprio Aécio sabe que nem ele ganharia de Dilma-Lula se fosse o candidato à Presidência da República. A oposição moderada de Aécio vai servir de piada para os humoristas.
O jogo é para profissionais
Roriz deixou atordoados adversários e analistas de meia pataca. O jogo político é para profissionais. Lula terá que se desdobrar em vários Lulas para socorrer aliados, não só em Brasília, mas em diversos estados. A exemplo de Lula, Roriz é calejado em lutas políticas. Carismáticos, são dois monstros no palanque. Quem tem que se preocupar com a troca, Roriz pela mulher, são os adversários do ex-governador.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Transmissão ao vivo do Julgamento de Joaquim Roriz...
Com o voto do ministro Gilmar Mendes, o placar do julgamento da Ficha Limpa está em 4 a 2 a favor da lei. Mendes votou contra. Já haviam votado a favor os ministros Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia, Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski. O ministro José Antonio Dias Toffoli manifestou-se pela inconstitucionalidade da lei.
Faltam falar os ministros Celso de Mello, Marco Aurélio, Ellen Gracie e Cezar Peluso, este último presidente do STF.
O que o Supremo Tribunal Federal examina é o recurso de Joaquim Roriz contra decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que impugnou sua candidatura ao governo do Distrito Federal com base a aplicação da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2010).
Na tarde da quarta-feira (22), o julgamento do recurso de Roriz foi interrompido por um pedido de vista de Toffoli. Pouco antes do pedido, os ministros discutiam a validade da lei.
Tempo Verbal
Segundo o presidente da Corte, ministro Cezar Peluso, uma mudança na redação do texto feita pelo Senado deveria ter sido analisada pela Câmara dos Deputados antes de a lei ser sancionada. O argumento de Peluso foi rebatido por Ricardo Levandowski, que apresentou pareceres de especialistas segundo os quais a emenda de redação no Senado não alterou o mérito da lei, que trata da inelegibilidade de políticos condenados em decisão colegiada ou que tenham renunciado.
Durante a apreciação do projeto no Senado, em maio, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) apresentou emenda de redação, acatada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), substituindo a forma verbal "tenham sido [condenados, excluídos, demitidos, aposentados]" pela forma "os que forem [condenados, excluídos, demitidos, aposentados]".
Segundo Peluso, o uso do futuro do subjuntivo modificou o conteúdo da lei, o que obrigaria seu retorno para apreciação pela Câmara dos Deputados. O presidente do STF considerou que, ao empregar a forma "os que forem", a norma poderia considerar inelegíveis somente àqueles condenados após sua promulgação.
No entanto, como à época houve consenso de que a emenda só uniformizava a redação do texto, sem lhe alterar o sentido, a lei foi enviada diretamente à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro Ricardo Lewandowski reagiu à tese levantada por Peluso. Ele adiantou parte de seu voto, mencionando opiniões de especialistas em comunicação e linguística, segundo os quais a forma aprovada pelo Senado é adequada para se referir a todos os condenados, antes ou depois da promulgação da lei. Lewandowski também argumentou que não cabia ao STF analisar uma questão de constitucionalidade sem ter sido provocado pelas partes.
O relator Ayres Britto também se mostrou contrariado e chegou a classificar o argumento de Peluso de "salto triplo carpado hermenêutico". Enquanto Dias Toffoli se preparava para apresentar seu voto, o ministro Joaquim Barbosa afirmou que a questão devia ser analisada à parte, o que provocou o pedido de vista do colega.
Relator votou pela aplicação da lei
Antes da discussão entre os ministros, foram ouvidos os advogados Pedro Gordilho e Eládio Barbosa Carneiro, representantes de Roriz e de sua coligação, respectivamente. Os defensores voltaram a citar os princípios da anterioridade e da não retroatividade para defender a não aplicação da lei nestas eleições.
Manifestaram-se pela inelegibilidade de Roriz o advogado André Brandão, do PSOL, partido que fez o pedido inicial de impugnação da candidatura no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), e o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Em seu parecer, o relator Ayres Britto rejeitou a tese da defesa, reiterando o entendimento do TSE de que a Lei da Ficha Limpa não trata de pena, mas de condições materiais de elegibilidade, o que afastaria a alegação de violação dos princípios da anterioridade e da não retroatividade.
Ayres Britto acrescentou que a Constituição federal, em seu artigo 14, determina que "lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta"
Da Redação / Agência Senado
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Lewandowski rejeita recurso de Roriz e vota a favor da aplicação da Lei da Ficha Limpa neste ano
Voto de Joaquim Barbosa é pela aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa
Cármen Lúcia acompanha relator e vota pela aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa
Toffoli vota contra a aplicação da Lei da Ficha Limpa este ano
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Marco Aurélio diz que Lei da Ficha Limpa deveria ter voltado para a Câmara
Emenda ao Ficha Limpa: Levandowski comenta mensagem de Demóstenes
Dilma: “A esperança e o amor por esse povo vencem o ódio”
A democracia pressupõe liberdade de opinião, de expressão e de manifestação. Essa é a posição da candidata ao Palácio do Planalto pela coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff. Hoje, em mais uma entrevista coletiva, ela ressaltou o quanto é importante a tolerância na política para aceitar posições diferentes.
Propostas de Collor
Veja também o Prorama “Meu Futuro”, para os jovens que estão entrando no mercado de trabalho.
Veja as propostas de Collor para o povo de Alagoas, clicando aqui
Em Arapiraca, Collor critica modo como governo de Alagoas combate violência
ARAPIRACA – Com um discurso voltado para a qualificação profissional e o combate à violência, o candidato ao governo do Estado pelo PTB, Fernando Collor, participou ontem da série de sabatinas promovida pela Câmara Municipal de Arapiraca. Collor apresentou suas propostas para representantes de associações e estudantes universitários e também criticou o modo como o atual governo tem combatido a criminalidade no Estado.
O candidato iniciou sua fala defendendo a educação profissionalizante como forma de geração de empregos e alternativa para a redução dos índices negativos de violência. De acordo com ele, o ensino em tempo integral pode retirar os jovens das ruas e ainda oferecer qualificação profissional. Citando dados obtidos pela Comissão de Infraestrutura do Senado, Collor afirmou que é necessário priorizar cursos técnicos, principal demanda do mercado.
“É muito mais caro investir em centros de recuperação e presídios que em escolas em tempo integral”, declarou. Sobre violência, Collor disse que falta vontade política para resolver o problema em Alagoas. Para ele, além de fornecer armamento e viaturas, o governo precisa dar respaldo as ações das polícias Civil e Militar e estimular os servidores públicos.
Leia matéria completa na edição de hoje, quinta-feira (23), de O Jornal.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Já sai tarde
O PSDB é sabidamente muito ruim de serviço. Apela mais do que joga. Sabe que vai pegar uma surra braba mas urnas. Assim, creio ser indiferente para os sábios tucanos a anunciada saída do ministro aposentado do STF, Mauricio Corrêa, do partido. É mais um que esquece as leis e a Constituição e passa a torcer pelo candidato Agnelo, que jamais levantou um tijolo pela coletividade brasiliense. Aliás, pelos artigos do ministro aposentado no Correio Braziliense, torcendo contra Roriz, logo ele que deveria mostrar isenção, percebe-se a imensa mágoa de Corrêa por não ser convidado nem para candidatar-se para vigia noturno da rua ou condomínio que mora. Aliados do adversário de Roriz acham que o ministro aposentado também deseja pertencer ao timeco dos que pretendem manipular, induzir e ensinar(coitados!) os ministros do STF no julgamento de Roriz na Suprema Corte.
Comentário ao artigo “Não formamos: informamos” de Carlos Chagas
Lula não generalizou. Pegou pesado, mas não mentiu nem exagerou. Sabemos, como veteranos repórteres, que existem veículos realmente mais interessados em distorcer os fatos. Torcem de acordo com seus interesses. Botam banca de independentes, morro de rir. Não querem apurar nem checar, mas tumultuar. É uma apelação doentia. Claro, entendo( o leitor geralmente não). Receberam a fatura, precisam urgentemente pagar-retribuir com “notícias amigas”, que prejudiquem os adversários ou desafetos.
Alagoas precisa mudar...
Teotônio e Lessa trocam farpas em debate e esquecem do líder Collor
Enquanto Alagoas amarga índices sociais desumanos, em debate realizado pela TV Pajuçara, os candidatos ao governo, Ronaldo Lessa (PDT) e Teotônio Vilela (PSDB), trocaram acusações sobre quem é o pior. O momento mais quente começou quando Collor perguntou a Teotônio Vilela (PSDB) sobre a revogação do reajuste do salário dos professores no começo do governo do tucano. Teotônio disse que só não cumpriu a promessa porque não sabia que havia "um déficit nas contas do Estado e não pude honrar um compromisso". O candidato à reeleição aproveitou para atacar Lessa por causa de um processo contra o ex-governador em razão de um suposto desvio de verbas que seriam dirigidas à merenda escolar. "O Ministério Público diz que a minha responsabilidade é porque nomeei o secretário. Diferente de você, que está na Operação Navalha. Só não está processado porque a Assembleia não permitiu. Não queira confundir as coisas", disse. Ao citar sua impugnação no TSE, Lessa desabafou: "vou ganhar lá em cima, não é possível nesse País que uma pessoa seja proibida de se candidatar por dar aumento a professores". Ao responder o que pretende fazer na área de segurança no Estado, Collor mirou a câmera e afirmou: "Quero avisar aos bandidos que saiam de Alagoas, senão eles vão sentir o peso da minha munheca no espinhaço deles", ameaçou.
Valentão de araque defende parlapatão gaúcho
O colunista Marco Antônio Pontes abrigou na sua lida coluna patadas de um parlapatão no ex-presidente e senador Fernando Collor. O asno não gostou da contundente resposta que Collor deu a um senador gaúcho do PMDB. Devo dizer que Collor tem os mesmos direitos e deveres de todos os demais senadores e jamais permitirá desrespeito ou insulto de nenhum colega. Seja ele quem for. Foi uma boa enquadrada de Collor no gaúcho falastrão que se julga o máximo e inatacável. O irado sujeito, que se alcunha cientista político, chama Collor de "covardão". Duvido que o faça frente a frente com o senador alagoano. É apenas mais um valentão de araque usando a internet como escudo. Por fim, ao contrário do que disse o pirento e nervoso senhor, Fernando Collor respondeu sim aos ataques do ministro F. Martins. Na Justiça. E ganhou.
Collor não escamoteia a verdade
Diz a matéria do O Globo (22.9): "Collor no velho estilo". Perfeito. Collor não escamoteia a verdade. Não faz gênero, não faz tipo. É contundente e retruca os desafetos e agressores no tom que o assunto exigir. Não faz pacto com hipócritas nem covardes. O grande tribuno Carlos Lacerda quando atacado, respondia "os homens de bem não me temem. só os outros". Collor segue as lições de Lacerda.
Limongi
"Não tenho nenhum conhecimento profundo acerca de José Dirceu, mas sim uma enorme simpatia por ele. Simpatia que nasceu do conhecimento não dele, mas de seus inimigos. Os inimigos de Dirceu são os mesmos inimigos do povo brasileiro, o que já o credencia para receber meu voto. Não vejo a hora de vê-lo candidato para também vê-lo eleito num deboche dessa mídia nojenta. O que mais me alegra de ver a Dilma ganhar essa eleição, não é vê-la eleita e sim vê a mídia marron desacreditada e falida, não conseguindo eleger o candidato deles apesar de todo jogo sujo. Que venha o Dirceu! Será muuuito bem recebido… "
No novo governo, com a vitória de Dilma, evidente, a presidência da Câmara Federal ficará com o PT. No Senado, com o PMDB, que continuará tendo a bancada mais numerosa. Acredito que Sarney será reconduzido ao cargo. Por gosto dele e do Palácio do Planalto. Não há aliado maior. Provou isso nos governos Lula. Sarney e Renan falam a mesma língua. Conversam e tratam dos assuntos políticos como ninguém. Craques. Renan deve também ser reconduzido à liderança do PMDB. Há quem diga que o PMDB continue também com a presidência da Câmara. Como agora, com Temer. Pode ser. Não levo fé. A não ser que o PMDB bata o pé. Ou o martelo.
Serra: vago, vacilante, dúbio, arrogante, dúbio, confuso, leviano e hipócrita
Creio que Serra já cansou e encheu os pacotinhos alheios. Ninguém merece. Na sabatina do o Globo, Serra mais uma vez mostrou-se vago, vacilante, dúbio, arrogante, dúbio, confuso, leviano e hipócrita. Dizer que os candidatos são ele e Lula é outra tolice que ele poderia ter guardado para contar apenas em casa. Tiro no pé. Aí mesmo é que os eleitores de Dilma votam nela. O tema é tão acaciano que chega a ser entediante. Jovem, mas jamais tolo, fez bem Aécio, não caindo no canto das sereias surdas e cegas tucanas. Hoje, seguramente, o próprio Aécio sabe que não venceria de Lula-Dilma. Aécio sabe e antevia que lula usaria todo seu carisma pessoal e político a favor de Dilma, candidata dele, do partido dele, do governo dele.
Novidades do Cláudio Humberto sobre “Caso Roriz”
Cláudio Humberto, sempre bem informado, recebeu esclarecimentos do candidato Roriz sobre um detalhe importante, mas que jamais, claro, será ampliado pela tal grande mídia (primeiro porque foi furada por CH, segundo, porque é patrulheira e geralmente venal e oportunista): ao contrário do que foi noticiado, foi o advogado genro do ministro do STF, Ayres Brito, quem procurou Roriz e seus advogados, oferecendo seus serviços profissionais. Roriz acrescenta e Cláudio Humberto publica, claro! Para CH o que importa são os fatos. As duas visitas do genro do ministro Ayres Brito ao candidato Roriz estão gravadas pelo circuito interno de televisão. As datas das idas do genro do ministro Brito à casa de Roriz também estão registradas. Portanto, guardando-se as devidas e necessárias proporções, o genro advogado de um ministro do STF indo oferecer os serviços do seu escritório ao candidato Roriz, que entrou com recurso no STF para poder ser candidato, é a mesma coisa do filho empresário da ex-ministra da Casa Civil da PR ter recebido uma força da mãe para obter uma comissão por um trabalho que fez junto a determinada empresa. Deixem portanto a hipocrisia em casa. Não levem para as redações nem para os computadores. Tem teclado do computador de determinados jornalistas e analistas “isentos” e “independentes” que não aguenta mais: “Cruz credo, lá vem farsa, mentira, covardia, oportunismo, arrogância, patrulhamento e prepotência. Síntese: creio que o correto seria o ministro Ayres Brito, relator do processo Roriz, se julgue impedido para o trabalho.
As 100 principais realizações do Governo Collor de Mello

Clique aqui para conferir.
Multidão pró-Collor governador marca presença em debate





segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Fernando Collor participará hoje do primeiro debate eleitoral multimídia de Alagoas. Confira!

Nesta segunda-feira (20), O Sistema Pajuçara de Comunicaçãoo realiza o primeiro debate eleitoral multimídia de Alagoas. Os seis candidatos Fernando Collor (PTB), Jeferson Piones (PRTB), Mário Agra (PSOL), Ronaldo Lessa (PDT), Teotonio Vilela Filho (PSDB) e Tony Cloves (PCB), ao Governo do Estado nas próximas eleições confirmaram suas presenças no encontro - que será transmitido a partir das 23h, simultaneamente, pela TV Pajuçara, site Tudo na Hora e rádios Pajuçara FM de Arapiraca e Maceió. O debate terá duração de duas horas e será dividido em quatro blocos. No primeiro, haverá a apresentação dos candidatos e todos terão a oportunidade de fazer perguntas aos seus adversários. O segundo bloco apresentará questões enviadas pelos internautas através do link disponível no site Tudo na Hora. No terceiro bloco, os candidatos terão a oportunidade de novamente fazer perguntas uns para outros e, no último bloco, todos terão a possibilidade de fazer suas considerações finais.
Para quem quiser enviar suas perguntas, ainda dá tempo, basta acessar o endereço eletrônico http://hotsite.tudonahora.com.br/eleicoes2010/ e preencher os campos com as informações obrigatórias até as 17h de hoje.
Fonte: Alagoas em Tempor Real
Dilma é destaque na imprensa internacional
FOTO: Reprodução
A imprensa internacional vem destacando nas últimas semanas as pesquisas que apontam vitória da candidata Dilma Rousseff, os avanços do governo Lula, o crescimento econômico do Brasil.No domingo, um dos principais jornais da Argentina, Clarín, informou que os recentes ataques dos adversários, usando as denúncias feitas contra a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, não estão repercutindo na campanha da Dilma. Segundo o jornal, os sucessivos ataques feitos pela oposição estão cansando o eleitor que “não parece prestar mais ouvidos a essas queixas”.
A agência Associated Press publicou no final de semana matérias que revelam o porquê do bom desempenho da Dilma. No artigo, a AP destaca os resultados positivos do governo Lula. “20,5 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza e 29 milhões saíram da classe média”, diz a reportagem. Leia mais aqui.
Na reportagem da AP, a manicure Vanessa Silva declara voto a Dilma: “Eu não entendo muito sobre política, mas sei que o governo finalmente trouxe mudanças aqui. Pela primeira vez me sinto mais segura na vida”.
Na edição de hoje, o jornal espanhol El País diz que o candidato do PSDB, José Serra, conduziu uma campanha eleitoral "suave" e "totalmente errada" e que ele corre o risco de sofrer uma "derrota humilhante" nas urnas. No texto A surpreendente queda de José Serra, a enviada especial do El País a São Paulo, Soledad Gallego-Díaz, escreve que competir com a herdeira política do presidente Lula, Dilma Rousseff, sempre foi uma "tarefa difícil", mas que Serra complicou sua situação por cometer muitos erros e passou de "grande favorito a futuro grande perdedor".
Denúncias vazias
Outros artigos com o mesmo tom saíram na agência francesa de notícias, AFP com o título "Lula contra-ataca reportagens contra sua escolhida". O jornal argentino La Nación publicou "Lula acusa mídia de apoiar Serra". Até o jornal oficial da estatal chinesa, "China Daily" citou analistas para os quais "já não é difícil prever" o resultado das eleições e fez um perfil de Dilma, começando pela ascendência búlgara.
Algumas semana atrás, o jornal econômico britânico Financial Times classificou como “retumbante” a possibilidade de vitória da candidata do PT. Segundo a publicação, o Brasil tem uma das imprensas menos censuradas no mundo, ainda que a oposição insista muito neste tema.
O correspondente do jornal, Jonathan Wheatley, escreveu artigo em que critica o candidato do PSDB. “A campanha está confusa. Parece que ele [Serra] está concorrendo com um único tema: suas conquistas como ministro da Saúde há uma década e seus investimentos como prefeito e governador de São Paulo. Ele usa tempo valioso para acusar Evo Morales de traficar cocaína para o Brasil, o PT de ter ligações com as Farc na Colômbia e o governo de censurar a imprensa — com certeza uma das menos censuradas do mundo”, escreveu o jornalista.
Folha Serrista de São Paulo mente e manipula
Dilma Rousseff protestou contra a má-fé, mentiras, parcialidade e manipulação do jornal Folha de São Paulo. O jornal fez a matéria de má-fé, ignorando informações e respostas passadas por ela, inclusive documentos oficiais, provando a aprovação total das contas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).O jornal paulista, que trabalha para eleger José Serra (PSDB) usa pareceres preliminares do TCE (antes de ouvir as justificativas e explicações) sem esclarecer ao leitor que a decisão final do tribunal foi pela aprovação total das contas geridas por Dilma, na gestão dela como secretária de Estado do Rio Grande do Sul.
O jornal paulista MENTIU ignorando respostas de Dilma, para produzir material de campanha para Serra na TV
O blog de campanha de Dilma Rousseff desmascara a Folha, publicando as perguntas enviadas pelo jornal paulista e as respostas originais dadas pela campanha de Dilma, que foram ignoradas em clara manipulação, distorcendo completamente a verdade.Na hora de "ouvir o outro lado" a Folha tapou os ouvidos, e fez a "reporcagem" exalando forte mau cheiro de coisa ardilosamente "planejada" para ser exibida amanhã na campanha de José Serra na TV.
Eis as respostas da assessoria de Dilma:
A Folha de S. Paulo procurou a assessoria da campanha de Dilma Rousseff para falar sobre pontos da gestão da candidata em secretaria do governo do Rio Grande do Sul. O jornal publicou hoje uma série de textos sem todos os esclarecimentos dados pela campanha de Dilma. Seguem abaixo as perguntas do repórter da Folha de S. Paulo e as respostas completas enviadas pela assessoria. É importante ressaltar que o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS) aprovou todas as contas referentes às gestões de Dilma Rousseff à frente da Secretaria de Energia, Minas e Comunicações (1993, 1994, 1999, 2000, 2001 e 2002).
Folha de S. Paulo - Auditorias externas feitas para instrução dos processos no TCE-RS apontam que houve favorecimento à empresa Meta Instituto de Pesquisa em contratos com a respectiva fundação (FEE). A candidata tinha ou tem ligação com os responsáveis pela empresa?
A candidata não tinha e nem tem qualquer ligação com a empresa. As supostas irregularidades foram contestadas, ponto por ponto, em recurso apresentado ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, que lhe deu provimento por unanimidade. Foi demonstrada a correção da modalidade de contratação, através de licitação por tomada de preços com a publicação do edital em jornal, conforme prevê a legislação. As empresas concorrentes encaminharam suas propostas e foi contratada a empresa que apresentou o menor preço, tendo ocorrido inclusive uma redução do preço na assinatura do contrato. Em sua decisão final, de 17 de junho de 1998, o TCE-RS registrou que “as providências adotadas pela recorrente (...) revelaram-se eficazes, tanto que se refletiram positivamente no exercício seguinte (1993)”.
Folha de S. Paulo - Os auditores constataram que 90% do quadro de funcionários nomeados na secretaria desrespeitava a legislação para preenchimento por concurso.
Desde sua criação, sem quadro próprio adequado às suas necessidades, a Secretaria de Energia, Mineração e Comunicações (SEMC) funcionou basicamente com assessorias, cargos em comissão, funções gratificadas e servidores cedidos pelas estatais Cia. Riograndense de Telecomunicações (CRT), Cia. Estadual de Energia Elétrica (CEEE) e Cia. Riograndense de Mineração (CRM). Esta era a situação quando Dilma Rousseff assumiu, em novembro de 1993.O índice mencionado pelo repórter refere-se especificamente à Tomada de Contas de 1994.Nos esclarecimentos que apresentou ao TCE-RS sobre aquela Tomada de Contas, Dilma Rousseff registrou que a cessão de funcionários das empresas estaduais de energia, telecomunicações e mineração era a forma adequada e viável para atender às exigências de funcionamento da Secretaria. Acrescentou que todas as cessões em sua gestão haviam sido autorizadas pelo Governador do Estado.
A propósito desta situação preexistente, ao examinar a Tomada de Contas de 1994 da SEMC, o TCE-RS acolheu o seguinte entendimento do Ministério Público Estadual: “Considerando que a situação em tela se trata de deficiência de ordem estrutural que perdura há longa data, e as procedentes manifestações da Sra. Dilma Vana Rousseff, somos de opinião que a mesma não pode ser responsabilizada”.Em sua segunda gestão à frente da SEMC (1999 a 2002), Dilma Rousseff solicitou à Secretaria de Administração e Recursos Humanos o provimento de cargos do quadro permanente do Estado (Quadro Geral e Quadro dos Técnicos Científicos) para a Secretaria, que dispunha apenas de dois servidores, e apresentou proposta de reformulação, incluindo minutas de decretos para Estrutura Básica e de Recursos Humanos necessários por Departamentos e Assessorias. Estas iniciativas, bem como a informação de que o Governo do Estado não dotara a SEMC de quadro próprio e que as contratações eram feitas de acordo com orientação expressa da autoridade competente, a Secretaria da Casa Civil, constam da última Tomada de Contas da gestão Dilma Rousseff, acolhida pelo TCE-RS.O TCE-RS aprovou todas as contas referentes às gestões de Dilma Rousseff à frente da Secretaria de Energia, Minas e Comunicações (1993, 1994, 1999, 2000, 2001 e 2002.
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