No dia 18 de dezembro de 2006, no plenário do Senado, o senador ACM fez violento discurso, chamando o dono da revista "Isto É", Domingo Alzugaray, de "ladrão", acrescentando que não receberia em seu gabinete o repórter Hugo Marques, porque ele "pertencia a uma revista desonesta". Disse mais o senador, ex-governador e ex-ministro Antônio Carlos Magalhães, sobre o repórter Hugo Marques: "Hugo, coitado, quer melhorar, mas Satanás não deixa, está incorporado a ele. Sua figura se confunde com a do demônio. Então, por mais que ele queira melhorar, ele sempre piora". Como se observa, ACM bateu forte. Era seu estilo. Contudo, a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) não se manifestou, corajosamente, como resolveu fazer agora, com o senador Fernando Collor, que falou as verdades necessárias, pelo telefone, ao "repórter" Hugo Marques, o mesmo que mereceu palavras duras de ACM. Creio, como veterano jornalista, que nenhum profissional está acima do bem ou do mal. Muito menos jornalista. Não é função do repórter que se preza se fantasiar de juiz, de policial e muito menos de dono da verdade. O jornalista não tem o direito de acusar ninguém sem provas. Quem diz e escreve o que não deve, ouve o que não quer. Depois de arrancado da Presidência da República por abutres que estavam tendo seus eternos interesses contrariados, Collor foi absolvido pelo STF de todas as levianas acusações de seus torpes detratores. Cumpriu seu calvário de 8 anos calado, com absoluta dignidade. Ouvindo e lendo absurdos a seu respeito. Hoje, senador eleito por Alagoas e liderando as pesquisas para retornar ao governo de Alagoas, Collor não vai admitir, de forma alguma, de quem quer que seja, acusações infundadas e insultos de parasitas, oportunistas, hipócritas e decaídos. Bateu, levou. Quem não aguentar o tranco que saia da rinha.
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