Caro Gilberto,
meus efusivos parabéns pela firme e verdadeira nota sobre a crise política no Paraguai, com oportunas e corajosas observações, com fatos irretrucáveis, comparando o impeachment de Lugo com a canalhice explicita fantasiada de jogo político contra Fernando Collor, eleito pelos brasileiros com 35 milhões de votos. Como você bem frisou, parlamentares medíocres, ressentidos e covardes, babando ódio pelas ventas, palanqueiros cretinos e venais, cometeram as maiores atrocidades até arrancar o valoroso Collor do cargo. Hoje, como o tempo realmente é sábio e senhor da razão, Collor continua determinado e corajoso defendendo o Brasil e ajudando a presidenta Dilma a melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Enquanto a maioria esmagadora daquele timeco de ressentidos e paus mandados, morreu, não foi reeleito, largou a política ou, ainda, passa o resto da vida doente ou em cadeira-de-rodas.
Abraços do Vicente Limongi Netto
Eis a nota do amigo Gilberto Amaral:
"Collor e Lugo
A América do Sul vive momentos difíceis com o "impeachment" a toque de caixa promovido pelo Congresso paraguaio para cassar o mandato do presidente Fernando Lugo. A forma - não a rapidez -, faz lembrar página triste da história política brasileira, que foi a cassação do então presidente Fernando Collor. Não pela rapidez, mal pela estupidez, por tudo que a envolveu, inclusive sob o argumento cômico de uma Fiat Elba. Ao contrário de Lugo, o nosso drama estendeu-se por alguns meses.
Armando o circo
Entristeceu no episódio Collor a "mis-en-scene" montada por uma emissora de televisão, que levou aos olhos do mundo uma inconcebível injustiça, protagonizada pelo então presidente do STF, ministro Sidney Sanches. Apesar de ter recebido a carta-renúncia de Collor momentos antes, houve por bem - ou por mal - abrir a sessão, o que não deveria ter feito. Com isso, lavou a alma dos muitos parlamentares da época, que puderam usar o fato como bandeira de campanha para a eleição que se avizinhava.
Revelação
No dia 25 de setembro de 1992, tomei a liberdade de pedir audiência ao então ministro do Exército, general Carlos Tinoco, que preservei como fonte, que disse textualmente: "à medida que se aproxima a votação do - impeachment - do presidente Fernando Collor, fala-se cada vez mais em voto de consciência". Ele me disse exatamente o que publiquei em minha coluna do dia 29 de setembro do mesmo ano.
"Voto de Consciência"
Senador:
ResponderExcluirDê chance as filhas de ex combatentes verdadeiros
que perderam o direito de receber a aposentadoria a partir da Constituição de 1988 e no seu governo em 1990.È injusto: pois(antes1988) umas recebem e(após 1990) outras perderam o direito.Confio em você.