Bem vindo, Battisti
Entre, Cesare Battisti. Seja bem vindo. O Brasil é todo seu. Desfrute de todas as delícias do nosso povo hospitaleiro. Sobretudo agora, com a certidão de homem bom e puro, que recebeu do STF. Prepare a agitada agenda de compromissos. Começando com Ana Maria Braga e o loiro José. Ensine a eles pratos italianos. Pode e deve até lançar livro, na Academia Brasileira de Letras. O atento imortal Marcos Vilaça chamará a bateria da Mangueira para compor a coreografia. Não deixe de atender os convites do Ratinho, do Datena, da "Praça É Nossa", da Hebe Camargo, que vai achá-lo uma gracinha e, claro, do domingão do Faustão, que costuma servir pizza para os convidados. Leve algumas para os ministros da nossa estupenda Surprema Corte. Já sabe onde comprará uma cobertura, com vista para o mar? Sugiro que seja no Rio de Janeiro, onde o prefeito e o governador saberão recebê-lo como o Cristo Redentor, de braços abertos. Tomara que os dois não briguem para ver quem levará você primeiro para a tribuna de honra do novo Maracanã. Prepare-se porque as marcas famosas de cerveja vão chamá-lo para assistir, de camarote, o carnaval da Sapucaí. E, como nem ex-terrorista e ex-assassino é de ferro, você vai aproveitar o sol e o mar da ilha da "Caras". Com direito a beijinhos da decana e agitada Susana Vieira.
Embaixatriz
A embaixatriz Lúcia Flecha de Lima passa a integrar, a partir desta data, a equipe do presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Fernando Collor de Mello (PTB). Ela se dedicará a Conferência Mundial sobre Meio Ambiente, a Rio + 20, que se realizará entre os meses de maio e junho do próximo ano. Lúcia Flecha de Lima foi secretária de Turismo do Distrito Federal em 2005 e ficou famosa em todo mundo pela sua amizade com a princesa Diana e com a ex-primeira dama americana e hoje Secretária de Estado, Hillary Clinton.
Lamentável STF
O STF pisa muito na bola. Toda vez que a Suprema Corte tratar ou discutir a liberdade de imprensa - ou a torpe censura - e não destacar a luta incansável da Tribuna da Imprensa e de Hélio Fernandes, contra todo tipo de opressão, não acrescentará nada a democracia. Pelo contrário. Faz apenas o jogo dos poderosos.
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