Ao desembarcar na noite de ontem no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, procedente de Brasília (DF), o senador Fernando Collor (PTB) teve contato rápido com a imprensa, mas o suficiente para ser objetivo e propositivo em relação às suspeitas de irregularidades na movimentação da Assembleia Legislativa (ALE). “A iniciativa do deputado João Henrique Caldas (PTN) merece o apoio da sociedade, porque é a busca da transparência, um clamor presente nas ruas”, declarou o senador. Ele desafia o presidente da ALE, deputado Fernando Toledo, e o governador Teotonio Vilela Filho, ambos do PSDB, de permitirem que uma força-tarefa independente mergulhe na contabilidade do Legislativo e da Secretaria da Fazenda (Sefaz). “Se há crime, se há mal feito nesse turbilhão de denúncias que o jovem deputado JHC tornou público, então que se investigue a fundo. Proponho uma força-tarefa constituída por representantes da seccional da OAB de Alagoas, dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, de auditores do Tribunal de Contas, da CUT e do Movimento de Combate à Corrupção de Alagoas, para jogar luz e passar tudo a limpo”, propôs Fernando Collor. “É preciso que o governador Vilela e o presidente do Legislativo, que são correligionários tucanos, aceitem esse desafio e permitam a entrada da sociedade civil nessa averiguação, que deve ser ampla, geral e irrestrita, englobando esses últimos anos”, completou.
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