segunda-feira, 18 de outubro de 2010

José Serra quer se apropriar das criações do ex-presidente José Sarney


Por Hostilio Caio Pereira da Costa - Do Blog Metendo o Bedelho

Uma das mentiras mais deslavadas do tucano José Serra foi ter alardeado que foi ele o criador do seguro-desemprego no Brasil. Na época da criação desse seguro, José Serra era apenas secretário de Economia e Planejamento do governador Franco Montoro, como bem lembrou o ex-presidente da república José Sarney, numa entrevista à Folha de São Paulo, publicada em 10 de agosto de 2002. “Não sei de onde ele tirou que criou o seguro-desemprego”, disse Sarney. Na Verdade, o seguro-desemprego foi criado em 1986, quando Sarney ocupava a Presidência da República. Foi instituído junto com o Plano Cruzado pelo decreto-lei nº 2.284, de 10 de março de 1986. Passou a ser concedido aos trabalhadores após a sua regulamentação, que ocorreu 40 dias depois, pelo decreto nº 92.608, de 30 de abril do mesmo ano.Ontem, no debate da Rede TV, José Serra voltou a mentir novamente quanto a criação da rede de hospitais Sarah. Ele disse ter construído o hospital do Rio de Janeiro. Mentira. Posso afirmar isso, pois trabalhei por 12 na Rede Sarah, de 1984 a 1996, isso em Brasília e São Luís, e conheço bem a história daquela Fundação. Num artigo anterior editado nesse blog, digo que muitos maranhenses desconhecem que o José Sarney foi o responsável pela vinda do Hospital Sarah para São Luís, pois o mesmo sempre fez parte do Conselho da extinta Fundação das Pioneiras Sociais, que administrava o Hospital Sarah de Brasília especializado em doenças do aparelho locomotor, o de Belo Horizonte especialização geral e o CGLGL do Rio de Janeiro especializado em ginecologia. Tornando-se Presidente da República ouviu, valorizou e colocou em prática a proposta do Presidente das Pioneiras Sociais, Dr. Campos da Paz, que pretendia construir hospitais especializados no aparelho locomotor em pontos estratégicos no Brasil, onde São Luís não fazia parte, mas o então Presidente mostrou que São Luís ficava num ponto estratégico, onde beneficiaria os estados vizinhos nordestinos e o Tocantins, aprovando ainda em sua gestão, a construção de uma unidade em Salvador, outra em Curitiba, Fortaleza, Belém e especializando o de Belo Horizonte para as doenças do aparelho locomotor. No ano passado, a Rede de Hospitais Sarah Kubitschek foi homenageada no Senado pelos seus 48 anos de existência. O requerimento de homenagem foi apresentado pelo senador Garibaldi Alves Filho. Na oportunidade, o idealizador da rede também falou na sessão. Campos da Paz lembrou que, quando Sarney criou a Rede Sarah, por decreto, esta não existia de fato, e os hospitais foram então sendo implantados.


Saiba mais sobre a história do presidente Sarney:

O presidente do Senado na história política brasileira

Sarney: uma vida dedicada ao Brasil

20 anos de Redemocratização

A Nova República na visão de seus atores

25 anos de Democracia

Uma lei de conteúdo social abrangente e perene

Sarney governador

Sarney escritor

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ao Vivo - Dilma em São Paulo... - #dilmanarede

Tucanada: campanha cínica prega a ética

O PT sempre foi partido de lutas e conquistas. A forte e aguerrida militância petista supera todos os obstáculos na reta final. Creio que o PT não vai fraquejar diante das conversas fiadas de Serra e FHC, que agora surgiu das tumbas. Analistas amestrados dizem que Dilma continua precisando de Lula, como se Serra pelo visto não precise de FHC. Os debates que restam serão importantes para o tira teima entre Serra e Dilma. Serra se aproxima de Dilma, o que não significa que vá vencer as eleições. Enquanto isso, na internet, a tucanada continua caluniando Dilma. Mesmo assim, cinicamente e covardemente, pregam a ética.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Senado Federal

Nota à Imprensa

Data:10.10.10
Veículo:
O Estado de S. Paulo


Presidência do Senado contesta declaração de Aloysio Nunes

A Presidência do Senado contestou, em nota à imprensa, a declaração irresponsável e leviana do senador-eleito, Aloysio Nunes Ferreira, de que o presidente do Senado, José Sarney, teria tentado impedir a Procuradoria Geral da República (PGR) de investigar atos não publicados pelo Senado. A afirmação de Nunes foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo na edição deste domingo.
Leia a da nota emitida pela Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado nesta segunda-feira (11).

E S C L A R E C I M E N T O

Esclarecimento público

Não é verdadeira a declaração do senador-eleito Aloysio Nunes Ferreira – em entrevista ontem(10.10) publicada no “O Estado de São Paulo” - de que o Presidente do Senado, Senador José Sarney tenha proibido a Procuradoria Geral da República (PGR) de investigar os que ficaram conhecidos como Atos Secretos.
Como é de conhecimento público, no ano passado a Presidência do Senado incumbiu a Fundação Getúlio Vargas de proceder a estudos para reforma administrativa da Casa. Foram os consultores da FGV os que em primeiro lugar identificaram a existência de atos não publicados, conforme divulgado à imprensa em entrevista coletiva em 12.5.2009.(documento FGV)
Diante dessa constatação, o Presidente do Senado determinou a instauração de uma Comissão de Sindicância e a abertura de inquérito pela Polícia do Senado. Em 19 de junho de 2009, o Presidente José Sarney dirigiu ofício ao Procurador-Geral da República, solicitando a designação, com a máxima urgência, de membro do Ministério Público para acompanhar a Comissão de Sindicância acima referida.(oficio a PGR – 19/06/09)
No dia 6 de julho de 2009, em novo ofício à PGR (ofício a PGR – 06/07/09), a Presidência do Senado encaminhou, para as providências cabíveis, cópia do referido Processo Administrativo e respectivas conclusões. A decorrência dessas solicitações levou à abertura de Inquérito Civil (nº 1.16.000.001865/2009-14)Desde então, a PGR já encaminhou ao Senado Federal mais de 15 ofícios de solicitação de informações sobre diversos temas relacionados à questão, tendo todos sido respondidos. A última dessas respostas ocorreu em 3 de agosto de 2010.(ofício a PGR – 03/08/10)
Cabe informar, adicionalmente, que o processo de reforma administrativa da Casa está sendo conduzido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em subcomissão coordenada pelo Senador Tasso Jereissati.

Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado


Documentos, notas e informações oficiais sobre a crise de 2009.

Medidas adotadas por Sarney para a reforma do Senado

Atos e Ofícios

Para mais informações, clique no banner abaixo...

domingo, 10 de outubro de 2010

Itamar lamentável

A melancólica entrevista de Itamar Franco à FSP contém tanta bobagem que a comparação é inevitável: parece um prato rachado, com resto de comida que não cabe na lata do lixo. O único jeito é dar aos porcos.

sábado, 9 de outubro de 2010

Observatório do Limongi

O programeco de Serra na televisão ficou pior. Canalhas e incompetentes tucanos agora insistem em caluniar a candidata Dilma. É o pavor da derrota tomando conta dos gênios de meia pataca do PSDB. Já que Serra se diz do bem, coitado, que blasfêmia, deveria ser o primeiro a repudiar atitude tão baixa e covarde contra Dilma. As aves de rapina tucanas também jogam as patas em Collor. Pobres diabos sem moral ou autoridade nem para engraxar os sapatos do ex-presidente e senador.

***

Mais um Santo na praça. O ex-candidato do PV ao governo de Brasília, Eduardo Brandão. Das duas uma: o esperto senhor mora noutro planeta ou nos toma como idiotas. Declara que o PV apoiará Agnelo no segundo turno, sem interesse por cargos. Morro de rir.


***

O Polo Industrial de Manaus fechou os 8 primeiros meses do ano com faturamento de 21,653 bilhões de dólares, resultado 44,84% superior ao obtido no mesmo período de 2009 e 3,36% maior que o alcançado no mesmo tempo de 2008, quando o Polo de Manaus chegou a números recordes.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Dilma lidera intenções de voto para o segundo turno, diz Datafolha


De acordo com a última pesquisa de intenção de voto para a sucessão presidencial divulgada antes do primeiro turno, a petista Dilma Rousseff lidera a disputa para o segundo turno com 52% das intenções de voto. O já adversário tucano, José Serra, aparece com 40%. O levantamento, realizado em 1º e 2 de outubro, aponta ainda que os votos brancos e nulos atingem 5%, enquanto os indecisos são 3%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
O instituto ouviu 20.960 eleitores, e a pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 33.480/2010. No primeiro turno, Dilma obteve 47.651.434 votos (46,91% dos votos válidos) e Serra chegou a 33.132.283 (32,61%). Os dois voltam a se enfrentar em 31 de outubro.
EBAND

Ainda bem que FHC existe.

O que seria de nós, pobres mortais, sem a sábia presença do ex-presidente, com suas oportunas lições? O homem sabe tudo. Nada escapa da sua visão enciclopédica. Creio que o mundo inteiro deve guardar a mais nova opinião de FHC, comparando Lula com Mussolini. Claro, só FHC frearia os ímpetos do ditador italiano. Pena realmente para a humanidade que FHC não tenha conhecido Mussolini. Nem Hitler. Apenas com aquele olhar profundo de gênio, FHC calaria Hitler e Mussolini. Lula, coitado, por sua vez, com perto de 80% de aprovação popular, vai em frente, procurando absorver as fantásticas ilações de FHC. Toda vez que FHC abre a boca, tem festa nos redutos de Lula e Dilma.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Collor mantém coerência e declara apoio a Dilma e Lessa

O senador Fernando Collor de Mello (PTB) e o candidato ao governo do Estado de Alagoas Ronaldo Lessa (PDT) agora juntos. Em coletiva bastante prestigiada por líderes de 14 agremiações partidárias que agora passam a compor a base aliada da Frente pelo Bem de Alagoas, os dois líderes políticos garantiram que a aliança formalizada nesta quinta-feira (07) tem como pilares seus partidos fazerem parte da base de sustentação do governo Lula e de apoio à candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff (PT) e o desejo de mudar a atual gestão que administra o Estado. “O caminho do PTB não poderia ser outro que não apoiar a candidatura de Ronaldo Lessa. Alagoas, que tanto nos infelicitou nesses últimos quatro anos, não pode ver esse governo renovado por mais quatro anos. A candidatura de Ronaldo é, neste momento, a alternativa correta para que os alagoanos reencontrem o seu verdadeiro caminho e o Estado, os desenvolvimentos social e econômico. Teremos, com a sua eleição, a postura de governança correta com as classes políticas e com as diferentes instâncias de poder e, claro, a nossa população terá renovadas as esperanças quanto ao futuro”, disse Fernando Collor, ao anunciar a nova aliança. Ao justificar a parceria, o petebista lembrou que o partido do qual é presidente regional, o PTB, faz parte da base de sustentação do governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva. “Esse é o nosso principal ponto de convergência. Apoiamos uma administração que nos deixa envaidecidos, que emprestou dinheiro ao FMI e que permite o crescimento do Brasil a uma taxa de 7,5%, uma das maiores do mundo, perdendo apenas para a China e para a Índia”, defendeu.

Leia a matéria completa...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Marina, a tiririca do Serra, não tem voto na Amazônia

Por Said Barbosa Dib*

Não se sabe o motivo pelo qual a imprensa amestrada de sempre está dizendo que Dilma e Serra têm que pedir apoio da candidata do PV no segundo turno, como se a votação que a Lady Osmarina recebeu fosse o reflexo de sua força política real. Não é. Marina não tem voto. Isto é uma tolice. Marina não tem controle nenhum sobre os 19,33% do eleitorado brasileiro que, por simples gozação, por pura sacanagem, por estarem de saco cheio, tiveram a irresponsabilidade (ou a criatividade?) de votar nela. Marina foi apenas o tiririca do Serra para forçar o segundo turno. Estratégia, aliás, muito bem feita. Foram quase vinte milhões de bem humorados sacanas gozadores – ou até de convictos críticos – que, pragmaticamente, quiseram protestar contra a falsa dicotomia entre tucanóides e petistas, que, numa análise menos passional, não passam de farinha do mesmo saco. Ou até de pessoas que, mesmo reconhecendo aspectos pontuais do assistencialismo de Lula, estavam cansadas da arrogância cultivada do presidente-deslumbrado, que governou oito anos, mas não fez o que tinha que fazer: acabar com a mamata dos rentistas que especulam com a dívida pública em detrimento do Brasil. A idéia que permeou o voto dessa gente brincalhona foi o fenômeno “macaco tião”. Osmarina foi o “macaco tião' de roupas e chales “humildes”. Algo como: “vamos votar na Dilma, vamos evitar o retrocesso tucanóide, mas vamos dar um susto no Lula, dando-lhe uma tiririca para se preocupar”.
Mas, a verdade é que dona Marina Osmarina Silva, que tem o hábito repugnante e demagógico em querer parecer como uma espécie de “Madre Teresa de Calcutá” da Amazônia, não passa de uma farsa, uma piada de muito mau gosto. Um escárnio, principalmente para seus conterrâneos amazônidas, os milhares de caboclinhos sofridos, trabalhadores honrados e batalhadores, eternamente ceifados em seus sonhos pelas políticas pseudo-ambientalistas e malthusianas estrangeiras. Brasileiros eternamente proibidos de obterem um mínimo de acesso ao progresso e às conquistas da Civilização, como saneamento, transporte digno, acesso à internet, estradas asfaltadas, hospitais modernos, luz elétrica, etc.. Naquela região, que ela diz defender, Marina é sinônimo de atraso e desumanidade. A prova disso, veio agora com a divulgação dos resultados das últimas eleições. Osmarina, teoricamente, deveria ser a representante dos caboclinhos amazônidas, pela sua origem cantada em prosa e verso por ela mesma. Deveria. Mas, desses, não obteve votos. Não enganou ninguém. E nem poderia, pois o verdadeiro amazônida, descendente de levas e levas de nordestinos destemidos e de índios guerreiros, não engole a farsa internacionalista que quer colocá-los como animais bizarros, presos em zoológicos humanos para satisfazer a curiosidade de turistas, hipporongas e aposentados dos países desenvolvidos. Em toda a região amazônica, Osmarina não teve votos porque é uma farsa. É isso mesmo. No Acre, sua terra natal, onde começou seu carreirismo político se aliando às ONGs internacionais, onde começou suas relações suspeitas com a transnacional “Natura”, em detrimento de seu próprio povo, Osmarina obteve apenas 81.102 votos (23,45%), atrás de Dilma, que obteve 82.733 (23,92%); e bem atrás Serra, com 180.252 votos (52,12%). Lá, ela perde até para a abstenção, que foi 106.957(22,73%). Em Tocantins, Rondônia, Roraima e Pará, ficou também em terceiro. Em Tocantins, 146,151 votos (20,56%). Em Rondônia, 100.292 (12,71%), e Roraima, com 41.784 (18,87%). No Pará, também ficou em terceiro, com apenas 13,39% (474.841 votos). No Maranhão, estado com uma parte do seu território também na Amazônia Legal, Osmarina obteve também o terceiro lugar, com apenas 13,59% do eleitorado (400.048 votos). No Amazonas, onde teve o resultado menos ruim, por causa da atuação mais sistemática dos organismos internacionais, chegou num sofrível segundo lugar, com 25,71% (392.170). Por que, por cargas d´agua, a moça, defensora da Amazônia, não tem votos na Amazônia? A resposta é óbvia e nem precisa ser formulada...
Mas, nos estados urbanizados, com economias altamente desenvolvidas, com classes média e alta fortes (com seus filhinhos com acesso à internet, cursos de inglês e viagens internacionais constantes, globalizados e pouco preocupados com problemas ecológicos nas favelas próximas), a santa-do-pau-ôco obteve ótimos resultados. Sintomático, não? É o caso de Brasília e Rio de Janeiro. O apoio “politizado” dos ecologistas de alfalto, bebedores de Whisky, de Copacabana, Ipanema e Lelon, foi ostensivo; e dos ambientalistas cosmopolebas, porra locas de todos os gêneros, do Lago Sul, também. Por isso, Marina obteve em Brasília o primeiro lugar, com 41,96% (611.362). No Rio, segundo, com 31,52% (2.693.130). Claro! Conclusão: Serra e Dilma têm mais é que se mostrar mais claramente acerca dos rendimentos, das condições de trabalho e das reivindicações dos aposentados, dos policiais, dos profissionais da saúde e dos professores. Não precisa ficar babando ovo da “farsa Marina”. Esta não passa de uma tiririca que alavancou Serra para o 2º turno. E quanto aos que, por piada, votaram nela, vamos lembrar que 2º turno a coisa é séria... Chega de brincadeira.

*Said Barbosa Dib é historiador e analista político em Brasília

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Collor agradece votos no twitter

Fernando Collor de Mello (PTB) agradeceu aos seus eleitores no twitter na manhã de hoje: : “Muito obrigado, Alagoas, pelos 389.337 votos de confiança”. Collor finalizou o pleito na terceira colocação com 28,81%. Fernando Collor – que chegou a liderar pesquisas em Alagoas, com ampla vantagem em relação aos adversários – foi surpreendido pelas urnas. Em Alagoas, terá segundo turno em disputa entre Teotonio Vilela Filho (PSDB) e Ronaldo Lessa (PDT). O petebista retorna agora às atividades na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal. Em relação a apoios no segundo turno, ainda não há um posicionamento oficial. Na noite de ontem, dia 3, chegou a ser especulada uma coletiva do senador petebista, mas ainda não há decisão oficial sobre um pronunciamento.

domingo, 3 de outubro de 2010

Está quase chegando. Faltam 5.160 votos apenas, de 10.030 que restam ser apurados (0,49%)

Clique na imagem para ampliar

Faltam apenas 5.172 votos de um universo ainda não apurados de 71.476 (3,51%)


Juíza desmente informações divulgadas pelo Cada Minuto

Site teria anunciado mandado de prisão contra o candidato Fernando Collor

Gazetaweb

A juíza da 19ª zona eleitoral, Francisca Arlinda, de Santana do Ipanema, desmentiu as informações divulgadas pelo site Cada Minuto, que publicou uma matéria alegando que a magistrada teria expedido um mandado de prisão contra o senador e candidato ao governo do Estado, Fernando Collor de Mello. A juíza rebateu que não houve nenhuma denúncia confirmada contra o senador e, portanto, “não existe mandado, e nem poderia existir”.

“Não há mandado contra Fernando Collor. Alguém veio aqui com uma denúncia de que o candidato iria fazer uma mobilização, mas ele desceu no helicóptero e, pouco depois, subiu novamente. A Polícia Federal foi acionada para apurar a denúncia, mas fez todo o giro e não encontrou nenhuma caminhada. Não houve crime, portanto não há mandado contra ele”, explicou. A magistrada acrescentou que a legislação eleitoral proíbe qualquer prisão no período de cinco dias antes ou 48 horas após o pleito, a não ser em casos de flagrante delito.

O juiz corregedor da Justiça Eleitoral, Raimundo Campos, também reforçou não ter recebido qualquer informação sobre ‘mandado de prisão’ contra o candidato. “Desconheço totalmente a notícia”, informou. O juiz confirmou que não há possibilidade de haver mandado de prisão sem que o flagrante se configure. Raimundo Campos acrescentou que, mesmo que Fernando Collor tivesse transmitido alguma informação de que iria fazer a campanha [como noticiado no site Cada Minuto], só poderia receber mandado de prisão caso estivesse, de fato, praticando a mobilização, o que não foi o caso.
A assessoria do candidato apresentou, ainda, uma certidão emitida pelo próprio Tribunal Regional Eleitoral, garantindo que o candidato não foi preso, nem há mandado de prisão em seu desfavor.

Apurados 95,07%, agora faltam 5.667 votos, com 100.333 restantes


Eleições 2010: ESTÁ CHEGANDO? Faltam apenas 6.276 votos de 113.920 retantes


Eleições 2010: faltam 7.954 votos


Clique na imagem para ampliar

Eleições 2010: Governo do Estado

Clique na imagem para ampliar

Eleições 2010: Governo do Estado

Clique na imagem para ampliar

Calma, pessoal. O eleitorado de Alagoas é de 2.033.483 de cidadãos. Foram apurados 1.588.517 (78,12%). Ainda faltam 444.966 (21,88%), mas não se pode esquecer que as urnas dos centros urbanos foram conferidas primeiro. Agora, o interior e os subúrbios podem revelar a grande surpresa. A diferença é muito pouca. Ronaldo Lessa tem 301.846 (28,93%). Collor 292,314 (28,02%). Ainda há esperança para Collor no segundo turno. Eu aposto nisso. Fiquem de olho. Outras informações daqui a pouco. Vamos torcer...

Collor vota acompanhado pela família

Fernando Collor votou no colégio católico Imaculada Conceição, na orla marítima de Maceió, por volta de 10h. Ele estava acompanhado da mulher e das filhotas gêmeas, que estavam com adesivos do candidato colados no vestido.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Serra no debate da Globo: mais um tiro no pé

Como era esperado, Dilma não deu a menor importância ao Serra, no debate final, na Globo. Serra fez de tudo para provocar Dilma, tentando monopolizar o debate entre os dois. Em vão. Ponderada, não deixando nada sem resposta, Dilma também foi veemente e firme quando foi preciso. Serra novamente errou feio, querendo comparar a biografia dele com as obras sociais de Lula. Tiro no pé. Dilma vai vencer Serra em todos os Estados, em todas as regiões, em todas as camadas sociais, com exceção dos muitos ricos. Dilma também vencerá entre as mulheres, acabando com a tolice de que mulher não vota em mulher.

Está em suas mãos...

Dia 3 de outubro você tem um encontro marcado com a sua consciência, diante da urna você vai decidir o futuro de seus filhos, de sua família, o seu futuro. Vai escolher se quer uma educação moderna de tempo integral para os jovens ou se pretende continuar com nosso estado com o maior número de adultos analfabetos e o pior colocado no Enem. Está na sua mão. VOCÊ DECIDE!

Fernando Collor de Mello

José Sarney


O erro da oposição

A prática de eleições nos fornece algumas leis fundamentais, a primeira delas a de que não se pode fazer uma campanha sem discurso. Os resultados que estamos vendo agora comprovam esse axioma. Desde o princípio estava claro o discurso Lula-Dilma: a continuidade baseada em resultados do governo, que iam dos índices sociais até o patamar internacional alcançado pelo Brasil. José Serra mostrou uma fantástica obstinação para ser candidato sem ter nenhum discurso preparado para um embate dessa envergadura. Sua mensagem foi ultrapassada e fora de moda: o seu governo de São Paulo e a promessa de repeti-lo no Brasil. Essa foi sempre a cantilena dos candidatos de São Paulo, sem uma visão abrangente do País. No Nordeste, cada vez que se repete isso, aumenta o ressentimento do primo pobre. E esse erro é tão arraigado que eu ouvi de Quércia, quando disputou a sucessão de Fernando Henrique, e eu lhe disse que era difícil combater o Plano Real e seus números altos de pesquisa: “Fale comigo depois que começarem os meus programas de televisão e eu mostrar o que fiz por São Paulo.” Foi essa visão paulista e o êxito do seu governo que convenceram Serra a ser tão candidato. Sua visão é a mesma visão paulista de Quércia, de Alkmin e de Adhemar. O único candidato paulista que rompeu essa deformação foi Jânio Quadros, porque fugiu dela, não totalmente, mas juntando ao argumento de bom governo o discurso udenista do moralismo. E foi este que lhe deu a vitória, que teve como símbolo a vassoura. FHC não tinha sido governador e não foi um candidato de S. Paulo. Foi da economia e de Itamar. Por outro lado a estratégia montada pela oposição foi errada, equivocada e quase primária. Quando Lula chegou ao poder, 65% do PMDB era contra ele. O partido tinha sido aliado do Serra com direito a vice, a deputada Rita Camata, excelente nome. Talvez seduzido pela posição da imprensa, que nunca é uma posição política e vive muito do questionamento dos governos, o PSDB escolheu o PMDB para colocá-lo como um partido fisiológico e todo ele contaminado pela doença do governismo. O resultado foi unir o Partido e deixá-lo apenas com uma saída: uma composição com o governo. E nisto a sedução do presidente Lula funcionou a todo vapor, com o instrumento que é o motor do regime democrático: o diálogo. O resultado foi que o chefe da secção dissidente do PMDB saiu vice de Dilma e todo o partido uniu-se em torno do seu nome. Os novos dissidentes foram inexpressivos. E a única via de alternância passava pelo PMDB. O PSDB fechou-a, na demonização que lhe fez. Quanto ao DEM a história é outra. Sua doença foi a inanição. Foi perdendo todos os seus políticos, e os teve em certo tempo, os melhores do país. Quando morreu Antonio Carlos Magalhães tive oportunidade de dizer: “Morreu o último grande político da oposição. Agora o DEM vai desaparecer e o PSDB não vai mais respeitá-lo.” Aconteceu. O único que se salvou do incêndio foi Aécio. Sua performance foi gol de placa. As montanhas de Minas não o impediram de ver a realidade e que sem discurso não se ganha eleição.

José Sarney foi governador, deputado e senador pelo Maranhão, presidente da República, senador do Amapá por três mandatos consecutivos, presidente do Senado Federal por três vezes. Tudo isso, sempre eleito. São 55 anos de vida pública. É também acadêmico da Academia Brasileira de Letras (desde 1981) e da Academia das Ciências de Lisboa

jose-sarney@uol.com.br

Collor 14: Campanha bonita. Campanha vitoriosa.



Clique em http://www.collor14.com.br/galeria/ para ver mais fotos.


Ouça os jingles



Collor segue na frente. Forças do atraso têm disputa acirrada pelo segundo lugar


Collor 31%, Téo 26% e Lessa 24%

Fernando Collor mantém tendência de ascensão, crescendo um ponto percentual e seguindo na frente em Alagoas, segundo as pesquisas de intenção de voto do Gazeta Pesquisa (Gape). Aparece com 31% dos votos. Tinha 30% na última pesquisa. Teotônio Vilela, com a máquina na mão a todo vapor, confirmou o que se esperava. Passou Ronaldo Lessa (PDT). É o segundo colocado, com 26% das intenções de voto. Tinha 22%.Cresceu 4% com relação à ultima pesquisa. Em terceiro lugar, mostrando tendência de queda, aparece Lessa, com 24%. Tinha 26%. Há um empate técnico entre os dois que disputam quem vai para o segundo turno com Collor. Com a margem de erro de 3 pontos percentuais, a pesquisa reforça a tendência de um segundo turno. O candidato do PSOL, Mário Agra, subiu. Aparece em quarto lugar, mas com apenas 2 pontos percentuais. Os demais candidatos não marcaram ponto. De acordo com o Gape, há um universo grande de indecisos a conquistar nesta reta final. 10% dos eleitores entrevistados disseram não saber em quem votar. 4% afirmam que votarão nulo. Apenas 2% não quiseram opinar. Por isso, a militância collorida precisa intensificar a panfletagem e o convencimento de parentes, amigos, colegas e vizinhos nesta reta final. São pelo menos 10% a serem convencidos de que apenas o "14" pode ajudar Alagoas a recuperar o tempo perdido. A pesquisa, registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) com o código-efae232e1f, foi realizada nesta quinta-feira (30/09), em 25 municípios alagoanos. Foram entrevistados 1.055 eleitores.