quarta-feira, 20 de março de 2013

Collor defende retomada do prédio da Justiça Federal para abrigar hospital


Senador participa de encontro com médicos alagoanos que estão em greve e ministro da saúde, Alexandre Padilha

A situação dos médicos alagoanos, em greve há mais de três meses, a falta de negociação com o governo e o caos generalizado na saúde pública em Alagoas não serão os únicos pontos de discussão na audiência marcada para esta quarta-feira, em Brasília, entre o Sindicato dos Médicos e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Responsável pelo agendamento do encontro, o senador Fernando Collor (PTB-AL) quer falar, também da possibilidade de retomada do prédio onde funciona a Justiça Federal, na Via Expressa, para a sua finalidade original. Construído com recursos do governo federal, na época em que o senador Fernando Collor era presidente da República, o prédio foi projetado para abrigar o Hospital Geral do Estado, com todos os requisitos de infraestrutura física e equipamentos de última geração, que o tornariam referência no Nordeste. O projeto, que contemplava três saídas de emergência, foi pensado de forma estratégica, também no quesito localização, para facilitar o acesso de ambulâncias com pacientes vindos de vários pontos do Estado. No entanto, com a saída de Collor da presidência, o projeto não teve prosseguimento e acabou sendo desviado de sua função, o que ele considera um crime, diante da situação de caos em que vive a saúde pública, em Alagoas. O prédio foi entregue para a Justiça Federal, que funciona no local, com muito espaço ocioso, enquanto faltam vagas nos hospitais do Estado. “O projeto do Hospital Geral era grandioso, e na época eu recomendei ao então ministro da Saúde, Adib Jatene, para trazer o que havia de melhor para Alagoas. Ele foi à Alemanha e aos Estados Unidos para comprar os equipamentos de primeira geração, mas, infelizmente, após a minha saída, houve um entendimento absurdo de que Alagoas não precisava de um hospital geral” - explica o senador. A expectativa de Collor é que o Ministério da Saúde realize uma inspeção que indique a viabilidade de uma reforma, visando à readaptação do prédio para ser transformado num grande hospital, como foi planejado. Nesse caso, a Justiça Federal seria contemplada com outras instalações. 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Dilma chama Collor de parceiro e elogia Calheiros


Segundo a presidente, o senador Fernando Collor é um parceiro por participar de todas as decisões das quais se faz necessária a participação do Legislativo

A presidente Dilma Rousseff elogiou, nesta quarta-feira, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), chamando-o de "parceiro" em entrevista a rádios da Organização Arnon de Mello, de Alagoas. Ao citar os investimentos de R$ 5,1 bilhões em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Alagoas, a presidente elogiou ainda o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Dilma chamou Collor de “nosso senador” e o citou três vezes durante a entrevista de cerca de meia hora. A presidente ressaltou que esses investimentos são fundamentais para Alagoas e para todo o Brasil. E citou a importância do papel de Collor: "Na verdade, o senador Fernando Collor tem sido um parceiro nosso nesses processos na medida em que ele participa de todas as decisões no que se refere às medidas que nós precisamos que o Legislativo tome para auxiliar as nossas atividades".

quarta-feira, 13 de março de 2013

Bento XVI foi um papa autêntico, seu gesto foi de humildade e coragem para o bem da Igreja



O gesto de Bento XVI foi de fato uma notícia que abalou o mundo inteiro e suscitou surpresa, dor e comoção e, ao mesmo tempo, nos fez reconhecer e admirar ainda mais a sua fé, sabedoria e humildade. A tenacidade, audácia, coerência que manifestou como professor, bispo, cardeal e papa construíram a base para esta profunda e certamente sofrida decisão. As comoventes palavras com que comunicou a sua renúncia são a chave de leitura de sua personalidade: veraz, lúcida, inteligente e, ao mesmo tempo, consciente da própria fragilidade física e das grandes responsabilidades no governo da Igreja. “Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, pela idade avançada, já não são mais aptas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem ciente de que este ministério, por sua essência espiritual, deve ser feito não apenas com obras e palavras, mas também sofrendo e orando.” Não se faz vítima do sofrimento e da debilidade física, mas com humildade declara-se impotente. “… No mundo de hoje, sujeito a mudanças rápidas e agitado por questões de grande importância para a vida de fé, para guiar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor tanto do corpo como do ânimo, vigor que, nos últimos meses, diminuiu de tal forma, que reconheço a minha incapacidade de gerir bem o ministério que me foi confiado.” Um gesto corajoso e inesperado, o de Bento XVI. Mas não abalou a Igreja, porque é Deus que a dirige, o papa é apenas “um simples e humilde operário na vinha do Senhor”, como ele disse logo após a sua eleição, em 19 de abril de 2005. Temos a profunda certeza de que a Igreja continua além das pessoas; a coragem de Bento XVI foi um sinal de fé e abertura para a Igreja na sua sublime tarefa de guia ética e espiritual no mundo. A notícia, que se espalhou como um raio, teve o apoio e a aceitação dos fiéis. Seu gesto, que denota fé, audácia, humildade, sabedoria, foi elogiado por muitos. Algumas declarações:

“Manifestou que é de fato uma pessoa sábia, pois não considerou o seu prestígio, mas chegou à con¬clusão de que para o bem da Igreja era o momento de se retirar”.

“Eu não esperava, foi um duro golpe, esperamos que o seu sucessor esteja à altura dos tempos e das necessidades da Igreja”.

“Foi um papa autêntico, corajoso, encarou e enfrentou problemas difíceis na Igreja”.

“Quando vi a notícia na internet não queria acreditar, pensei que fosse uma ‘pegadinha’ de mau gosto, mas desse papa se podia esperar uma atitude dessas, pois foi sempre muito autêntico e verdadeiro”.

“É de fato um homem de Deus, certamente terá rezado e refletido muito antes de tomar esta decisão, e o fez com grande sofrimento”.

Além do seu testemunho de autên¬tico homem de Deus, não podemos esquecer o grande empenho e tra¬balho de ensinamento sólido e profundo em assuntos teológicos, e sua avaliação positiva e não ingênua às novas tecnologias da comunicação. Foram sempre profundas e práticas as suas reflexões para as jornadas mundiais de comunicação.

 O papa e as redes sociais digitais − Na mensagem deste ano, sentimos o valor e a força que atribui às redes sociais. “O espaço das redes sociais, quando bem e equilibradamente valorizado, contribui para favorecer formas de diálogo e debate que, se realizadas com respeito e cuidado pela privacidade, com responsabilidade e empenho pela verdade, podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana. A troca de informações pode transformar-se numa verdadeira comunicação, os contatos podem amadurecer em amizade, as conexões podem facilitar a comunhão. Assim as redes sociais tornam-se cada vez mais parte do próprio tecido da sociedade, enquanto unem as pessoas na base destas necessidades fundamentais. Por isso, as redes sociais são alimentadas por aspirações radicadas no coração do homem.” (Mensagem de Bento XVI, no 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais.) Ele próprio estava atento às redes sociais digitais e presente no microblog Twitter e outras, ouvindo e comunicando-se com o grande público das mais variadas tendências, conhecimentos e posições sociais. Nosso agradecimento sincero e nosso afeto ao amado pontífice, que certamente continuará a estar presente na vida da Igreja, como ele próprio afirma na conclusão de sua declaração de demissão: “Quanto a mim, também no futuro desejo servir a Igreja de Deus de todo o coração com uma vida dedicada à oração”. A Revista Família Cristã, que levou e leva a milhares de assinantes os seus valiosos ensinamentos, agradece e continuará a segui-lo, desejando-lhe momentos de muita paz e serenidade.

 Maria Antonieta Bruscato, fsp, Superiora-geral da Pia Sociedade Filhas de São Paulo − Irmãs Paulinas familiacrista@paulinas.com.br

terça-feira, 12 de março de 2013

Collor é convidado de Dilma na comitiva de inauguração do Canal do Sertão


Senador tem participação importante na história da obra, que nasceu em 1991, quando ele, então presidente, firmou parceria com o governo de AL

O senador Fernando Collor participa, nesta terça-feira (12), a convite da presidenta Dilma Roussef, da visita inaugural dos primeiros 65 quilômetros do Canal do Sertão, uma obra federal que vai minimizar os problemas enfrentados pela população sertaneja nos períodos de seca. Collor foi convidado a integrar a comitiva do Palácio a partir de Brasília, viajando na aeronave presidencial com destino a Alagoas. Pela programação, a visita da presidenta e sua comitiva ao canteiro de obras, no Sertão alagoano, deve ocorrer às 11h, no Distrito Alto dos Coelhos, município de Água Branca. Além da boa relação com a presidenta Dilma, de quem é aliado no Congresso, Collor tem participação importante na história da obra que hoje será parcialmente entregue ao povo do Sertão alagoano. O projeto nasceu em 1991, quando ele, na condição de presidente da República, firmou parceria com o governo de Alagoas, possibilitando o início das obras no ano seguinte, pelo então governador Geraldo Bulhões. Porém, o canteiro de obras ficou parado durante nove anos, parte desse tempo no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, e só retornou à agenda de investimentos no governo Lula. E ganhou impulso e velocidade depois que Collor, na condição de senador de Alagoas e presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, conseguiu, com apoio de toda a bancada alagoana, convencer o presidente Lula a inserir o Canal do Sertão como obra prioritária do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A partir daí, os investimento da União foram intensificados, chegando a R$ 440 milhões, no período compreendido entre 2003 e 2010. O compromisso com o povo sertanejo foi mantido pela presidenta Dilma, que investiu mais R$ 88 milhões, possibilitando a inauguração, na visita desta terça-feira, dos primeiros 65 quilômetros de irrigação das terras sertanejas com o Canal do Sertão.


Veja também: