segunda-feira, 15 de abril de 2013

Collor busca solução para obra em Paulo Jacinto

Por Fátima Almeida / Gazeta de Alagoas

A situação de falta de água no município de Paulo Jacinto, entre a Zona da Mata e o Agreste alagoano, é desesperadora. A barragem do Cavaco, que abastecia a cidade, continua seca, e os moradores recebem água de carros-pipa apenas uma vez por semana, para o uso doméstico. Não há água para os animais e os criadores estão se desfazendo do rebanho, para não vê-lo morrer de sede. O desabafo foi feito pela vice-prefeita Maria Zilda (PTB), que procurou o senador Fernando Collor (PTB), em busca de ajuda. Segundo ela, a obra para fazer uma ligação tubular num percurso de 13 quilômetros, entre as barragens de Dois Braços e Cavaco, que garantiria o abastecimento da cidade, está parada. “Acho que a chuva de são Pedro vai chegar primeiro e essa água de Dois Riachos não chega a Paulo Jacinto”, observou ela, dizendo que o município não tem mais a quem recorrer. Maria Zilda também demonstrou preocupação com a lentidão com que está sendo feita a limpeza da Barragem do Cavaco, com apenas uma retroescavadeira, que está longe de dar conta do serviço. Segundo ela, corre o risco de a água ser liberada de Dois Riachos, ainda que atrasada, e virar lama no Cavaco, se essa limpeza não for concluída.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Collor faz apelo ao governo e à Caixa para evitar despejo em Viçosa


Cerca de 430 famílias receberam ordem para desocupar casas em Viçosa

Gazeta de Alagoas 

Famílias vítimas das enchentes têm até hoje para deixarem casas em Viçosa 

Senador Fernando Collor esteve no município, onde recebeu um grupo de moradores e prometeu abrir canal de diálogo com governo do Estado

O senador Fernando Collor (PTB-AL) conversou, no início da tarde desta terça-feira (9), com o vice-governador José Thomaz Nonô, coordenador do Programa da Reconstrução do governo do Estado, para tentar evitar o despejo de cerca de 430 famílias que ocuparam, desde o dia 24 de janeiro, o Conjunto Santa Ana, no município de Viçosa. A maioria dessas famílias é constituída de desabrigados da enchente de 2010. Outras tiveram as casas condenadas pela Defesa Civil e demolidas pela Prefeitura. Na semana passada, elas receberam intimação judicial para desocupar as casas num prazo que termina nesta terça-feira, motivo pelo qual estão apreensivas com o cumprimento da ordem de despejo, que deve ser executado nesta quarta-feira. Na última sexta-feira, um grupo representativo dessas famílias aproveitou uma visita do senador à cidade de Viçosa para pedir socorro e tentar evitar o despejo. Collor se comprometeu em procurar o governo do Estado e a Caixa Econômica Federal para falar sobre a situação das famlias. Na conversa com o vice-governador, Collor foi informado de que a solicitação de despejo não partiu do governo do Estado. “O importante é encontrar uma solução conciliatória, para se evitar um desastre social ainda maior. Essas famílias não têm para onde ir. Já vêm de um sofrimento prolongado, algumas há mais de três anos, sem ter onde morar. Perderam tudo na enchente e não podem ficar novamente sem casa”, disse o senador Collor.  Ele foi informado pelo vice-governador que 96% das obras do conjunto Santa Ana já foram concluídas, faltando apenas uma adutora para garantir o abastecimento de água, além da pavimentação da rua principal. Porém, a regra da Caixa Econômica é só entregar os conjuntos habitacionais com toda a infraestrutura pronta. Nonô explicou, ainda, que, com as casas invadidas desde o dia 24 de janeiro, a obra está parada, o que atrasa ainda mais a entrega oficial das unidades habitacionais. Ao todo, segundo o vice-governador informou ao senador, foram entregues pela prefeitura 616 cadastros, dos quais 177 foram devolvidos por problemas diversos, enquanto 178 continuam em análise, podendo ser aprovados ou não. Os demais (261) já teriam sido aprovados. 

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Collor: flexibilização monetária do Japão pode prejudicar exportações brasileiras


A decisão do Japão de fazer uma ampla flexibilização monetária pode prejudicar as exportações brasileiras, avalia o presidente da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI), senador Fernando Collor (PTB-AL). A medida foi anunciada no último dia 4 e tem como objetivo acabar com a deflação que persiste no país há 15 anos. O governo japonês pretende alcançar em dois anos a meta de uma inflação de 2%. Na abertura da reunião do colegiado, realizada na manhã desta quarta-feira (10), Collor observou que a decisão do governo japonês de injetar US$ 1,4 trilhão na economia segue-se a outros programas de afrouxamento financeiro já tomadas por Estados Unidos e União Européia.
- País em desenvolvimento e exportador de commodities que vem experimentando fracos índices de crescimento, o Brasil se vê diretamente prejudicado pela disputa cambial. O real encontra-se visivelmente valorizado em relação às moedas de curso internacional, o dólar, o euro e agora o Iene, o que vem prejudicando nossas exportações, especialmente as de produtos industrializados, de maior valor agregado e menor vulnerabilidade às oscilações de mercado – afirmou Collor.
Essa guerra fiscal não declarada, segundo o senador, exige do governo brasileiro entre outras medidas maior investimento em educação e infraestrutura, além da adequação do valor do real.
- Para poder competir com economias mais avançadas, com tecnologia mais sofisticada e que se utilizam da desvalorização cambial como instrumento para conquistar mercados, temos que necessariamente combater a inflação, investir em conhecimento, colocar o Real em patamar adequado, e como prioridade nacional, relançar a nossa infraestrutura -  afirmou o parlamentar.

Agência Senado