sexta-feira, 18 de junho de 2010

Leia este artigo sobre o que se passa...

Eliminado da História pelos “mensaleiros” do Congresso e pela Mídia, agora está na frente das pesquisas para 2010
Por Said Barbosa Dib*

E atenção! Está explicada a razão pela qual os institutos de pesquisa já manjados não colocam o ex-presidente Collor de Mello entre os “presidenciáveis” a serem avaliados: o homem está na frente nas pesquisas preliminares sérias, feitas apenas para consumo interno dos partidos. É verdade. Dilma? Serra? Nada disso. O povão, a massa, a raia miúda, o mesmo povão dos grotões e do “Bolsa Família” do Lula (classes C e D), quer mesmo é a volta de Fernando Afonso Collor de Mello na Presidência da República a partir de 2011. E isto está causando um alvoroço danado em Brasília. Os políticos estão batendo cabeça que nem cachorro que caiu de mudança. O cenário avaliado é o seguinte: Collor sairia na frente na disputa pelo Palácio do Planalto com um percentual de 15% a 30% de aceitação ou preferência entre os eleitores.
Este desempenho, que embola a sucessão presidencial, vem sendo comparado com o fenômeno Roseana Sarney em 2002. Por isso, sua campanha já começa a ser trabalhada nos bastidores com os devidos cuidados para que não seja sabotada, como ocorreu com Roseana. O encarregado da missão nada impossível é o ex-deputado Roberto Jefferson, que comanda do PTB, partido de Fernando Collor. A recente intervenção do próprio Lula na eleição para a Comissão de Infra-estrutura do Senado, apoiando Collor em detrimento da senadora “Ideli “Cocoricó” Salvati, do PT, faz parte da estratégia do Planalto em manter, pelo menos, o ex-presidente na base governista. O medo é de que, no momento em que não se conseguir mais evitar a divulgação das pesquisas, Collor aglutine forças de todos os partidos que não estão satisfeitos com Lula. Collor vai fiscalizar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cujas obras têm orçamento de R$ 646 bilhões até o fim de 2010. Pessoas próximas de Collor garantem que ele tem ambição, sim, de voltar a presidir o País. Collor conta que usará como trunfo o fato de nada ter sido comprovado contra ele, depois de inúmeras acusações. E o ex-presidente tem toda razão, pois foi realmente deposto.

Você se lembra porque, efetivamente, Collor foi deposto?

Quando o motorista Eriberto França foi usado como respaldo para as denúncias sobre o esquema PC Farias, o PT automaticamente encampou a história, a CPI tomou força e Collor acabou deposto por um “golpe de mestre” das elites políticas, simplesmente porque, pelo seu caráter forte (arrogância de um jovem de 41 anos), nunca aceitou se submeter aos esquemas e “mensalões” do Congresso que, em 2006, assistimos estarrecidos na TV. Tudo rápido e simples, tiraram o homem de cena sem choro nem vela. Agora, quando surgiu o caseiro Francenildo Costa, o Nildo, detonando o esquema Buratti-Adermirson, o governo de Lula automaticamente desmentiu a história, o PT entrou com mandado no Supremo, a CPI não conseguiu ouvir a testemunha. E o tecnocrata de Wall Street, o Patetalocci, continuou "imexível" (nas royalties para Magri) para Lula.
O primeiro presidente da República eleito pelo voto direto após 25 anos, Fernando Collor de Mello, teve seus atos “ilícitos” julgados publicamente e, de acordo com o depoimento do senador Pedro Simon (PMDB-RS), “nunca criou nenhum obstáculo para que a CPI que investigou seu tesoureiro PC Farias” os apurasse, fornecendo-lhe, ao contrário, o apoio necessário do aparelho policial a ele subordinado. O então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Sydney Sanches (o Jobim da época, no sentido de politização do Judiciário), comandou a sessão do Congresso em que o chefe do governo foi cassado - e fez vista grossa para a ilegalidade flagrante da recusa em aceitar a renúncia do presidente, encaminhada em texto de próprio punho antes do julgamento. Collor foi impedido (sofreu golpe de Estado), perdeu os direitos políticos por oito anos e nunca foi condenado a coisa alguma pelos crimes pelos quais foi punido com a perda do mandato. Mas, ainda hoje, muita gente execra o ex-presidente Collor sem nem bem saber o porquê, acusando-o de modelo e exemplo de uma grande “corrupção institucionalizada”, mas ao mesmo tempo, estranhamente, não sabem identificar um único exemplo de corrupção, esquecendo até que Collor ganhou, repito!, todas as ações contra ele na Justiça, sendo inocentado de todas as acusações que lhe foram imputadas. E quando muito restou somente uma única e irrefutável acusação e "grande" exemplo de corrupção: um Fiat Elba. Não se trata aqui de tentar inocentar o ex-presidente Collor - quem, aliás, nunca suportei ideologicamente por seu discurso privatista, monetarista e de abertura imbecil do mercado interno -, mas tão somente de fazer justiça histórica e uma constatação: todo o alarde em torno de um propalado “mar de corrupção” da administração Collor resume-se a uma grande campanha de mídia cujo único dado concreto seria um reles Fiat Elba. É isso mesmo. Todo esse alarde de "mar de corrupção" só por causa de um reles Fiat Elba, acusação feita a um homem rico desde o nascimento que, com certeza, não iria se sujar por tão pouco
(...)
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