segunda-feira, 25 de junho de 2012

Senadores se dividem quanto à sanção ao Paraguai


O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) considerou 'golpe de Estado' o afastamento de Lugo, aprovado rápido demais e, na sua opinião, sem respeitar os princípios do contraditório e da ampla defesa. 'Qualquer Estado que não tenha esses princípios em seu ordenamento constitucional, em seu ordenamento jurídico, será reconhecido por nós não como Estado de direito, mas sim como Estado de exceção. Por isso, considero que o que ocorreu no Paraguai foi de fato um golpe de estado', disse. Ele defendeu a suspensão do governo paraguaio do Mercosul e da Unasul. O petista Wellington Dias comunicou que seu partido acabara de aprovar posição considerando 'golpe' o impeachment de Lugo e afirmou que o Brasil não poderia ver com naturalidade a 'derrubada de um presidente'. Mais cedo, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou que o Brasil deveria manter 'posição de condenação' contra a condução do impeachment sofrido por Lugo. Considerou didática a decisão do Brasil e demais países do Mercosul de suspender a participação do Paraguai no bloco, até as próximas eleições presidenciais naquele país, em abril de 2013. 'Acho que é medida que tem um sentido didático, para desestimular providências desta natureza que ocorreram não só no Paraguai, mas em muitos países. Então, nós também temos que estar atentos a essas outras circunstâncias', disse. Para Sarney, Lugo não teve tempo para se defender e o processo contra ele não pode ser considerado normal. 'Em muitos lugares, os governantes, em algum momento, não têm condições de gerir o processo político, mas nem por isso eles devem ser afastados.'

Leia a matéria completa de Raquel Ulhôa, do Valor, clicando aqui...

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